Durante o "encontro inter-religioso" a decorrer em Nova Iorque, a ministra dos Negócios Estrangeiros de Israel, Tizpi Livni, reuniu-se ontem à noite com o actual secretário-geral das Nações Unidas, o coreano Ban Ki-Moon, expressando-lhe que apesar da preocupação deste com a crise humanitária na Faixa de Gaza, é o crescente contrabando de armas de Damasco para o Hezbollah que põe em perigo toda aquela região. Livni demonstrou ainda preocupação com o retomar diário do lançamento de foguetes explosivos contra o sul de Israel a partie de Gaza, num claro rompimento com o acordo anteriormente estabelecido.
Livni exigiu das Nações Unidas que respondam à violação das resoluções da ONU impondo um desarmamento do movimento terrorista Hezbollah e o cessar do fornecimento de armas ao mesmo por parte da Síria.
"O contínuo contrabando de armas constitui uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança. A Síria, que deseja ter aceitação mundial, deve ter da parte do Conselho de Segurança uma clara afirmação tornando-a responsável pelo contrabando contínuo de armas" - afirmou Livni ao secretário-geral.
Confrontando a "preocupação" com a situação de Gaza expressa por Moon ao presidente israelita Shimon Peres, Livni afirmou que cabe ao lado palestiniano a inteira responsabilidade pelo problema: "Se perguntarmos quem é responsável pela situação em Gaza, a resposta é óbvia: o Hamas. O Hamas é o responsável por aquilo que se passa em Gaza, o terrorismo vindo de Gaza continua, e nós não devemos tomar qualquer iniciativa ou acção que possa nem de perto nem de longe legitimar o regime ou a actividade do Hamas" - afirmou Livni.
A ONU continua de olhos fechados à situação explosiva no Líbano, e é completamente ineficaz no desarmamento do Hezbollah. Será mera ineficácia ou desinteresse? O que é que as forças de paz da ONU andam de facto a fazer no Líbano? Parece-nos, a julgar pelas tropas portuguesas ali estacionadas, que não fazem outra coisa senão passear...
Shalom, Israel!
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