Após a euforia mundial - não de todos - pela vitória de Barack Hussein Obama nas eleições presidenciais norte-americanas, é tempo de reflectirmos se essa eleição será benéfica para as relações entre os EUA e Israel.
Certamente que não se irão notar grandes alterações no relacionamento entre as 2 nações, uma vez que os EUA são e serão um forte aliado do estado hebraico. Basta lembrar os muitos amigos que Israel tem no Capitólio, a forte e próspera comunidade judaica nos EUA e o poderoso lobby económica que eles representam na América.
A grande preocupação tem a ver com o Irão e o plano de Obama de dialogar com esse regime liderado por um homem que apela à aniquilação total do estado judaico. Não é de estranhar que o presidente do Irão tenha sido o primeiro desde a Revolução Islâmica de 1979 a saudar e a congratular o presidente americano, desejando que ele "consiga usar a oportunidade para servir o povo americano e deixar um bom nome para a História" durante o seu tempo de serviço à nação.
Os EUA e o Irão não têm relações diplomáticas desde 1979, depois do drama dos 52 reféns americanos presos pelos militantes iranianos por 444 dias.
Tzipi Livni, actual ministra dos Negócios Estrangeiros de Israel já aconselhou Obama a não dialogar com o Irão, pelo menos "por enquanto".
Esta será a grande preocupação em Israel: até que ponto Obama irá bloquear a possibilidade de Israel atacar as centrais nucleares iranianas, mesmo que isso signifique "apenas" uma não colaboração nessa operação? Até que ponto Obama irá dialogar com Ahmadinejad, fazendo "visto grossa" ao perigo que ele representa para Israel?
O próximo passo importante serão obviamente as eleições em Israel e o tipo de governo que o povo elegerá.
Obama poderá ser a grande desilusão para os americanos e para o mundo, mas ainda pior, o falso "amigo" que Israel não precisa nada de ter daquele lado do Atlântico...
Só o tempo o dirá...
Shalom, Israel!
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