A recente e bem sucedida viagem do novo submarino israelita Dolphin pelo Canal de Suez deve ser interpretada como uma mensagem ao Irão, estados do Golfo e Estados Unidos da América.Esta viagem pelo canal é sem dúvida um marco histórico, mas mais ainda: é um atestado ao incremento das relações estratégicas entre Israel e o Egipto e um sério aviso ao Irão das capacidades militares israelitas.
O facto de um submarino israelita ter navegado pelo canal de Suez é deveras importante, por três razões principais:
1º - Na frente estratégica - aumenta o poder dissuasor de Israel face às constantes ameaças do Irão.
2º - Na frente diplomática - atesta ao incremento dos laços de segurança entre Israel e o Egipto bem como à crescente confiança entre os dois estados.
3º - Na frente de operações militares - a permissão dada pelo Egipto a submarinos e outras embarcações de Israel para que possam navegar no Suez encurta o tempo necessário para que Israel lance o seu braço armado para poder usar uma estratégia de persuasão no Mar Vermelho e no Oceano Índico.
Os 3 submarinos israelitas foram construídos nos anos 90 na Alemanha e são capazes de detectar e monitorizar embarcações, afundando-as se necessário for. Podem ainda alcançar margens longínquas com o propósito de recolher informação importante de forma a orientar a Força Aérea Israelita no ataque a alvos costeiros, e ainda transportar mergulhadores e soldados até às costas marítimas.
Estes poderosos subamarinos são ainda capazes de disparar mísseis balísticos até 1.500 kms de distância, podendo os mesmos ser equipados com ogivas nucleares. Só a Rússia, os EUA, a Grã Bretanha e a França é que dispõem actualmente de "ferramentas" desta envergadura.
E os iranianos estão certamente a par destes avanços. Com esta máquinas de guerra eles sabem que Israel pode atacar as suas cidades e centrais nucleares com um ataque preventivo ou com um "segundo ataque",duma forma inesperada e a partir de direcções inesperadas também!
É caso para dizer: o Irão que se cuide...!
Shalom, Israel!
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