Jerusalém, a Capital eterna de Israel, está mais uma vez repleta de peregrinos, desta vez cristãos.
Ontem foram os judeus que acorreram às dezenas de milhares junto ao Muro. Hoje são os cristãos católicos que enchem as ruas e vielas da "Via Dolorosa" até ao "Santo Sepulcro", onde tentam visitar o suposto túmulo de Jesus.
PEREGRINAS ETÍOPES BEIJANDO O LUGAR SAGRADO |
Segundo a tradição Jesus teria sido crucificado numa sexta-feira, ainda que haja muito debate sobre o dia exacto. A Igreja Católica Romana decidiu há séculos adoptar este dia como o dia da crucificação do Messias, chamando-lhe "sexta-feira santa", que muito evangélicos também decidiram adoptar, ainda que não questionando a verdadeira origem da data.
Muitos católicos caminharam hoje pela Via Dolorosa carregando uma cruz às costas, numa fútil tentativa de identificação com os sofrimentos de Cristo, enchendo as ruelas da Cidade velha e alegrando os olhos e as carteiras dos muitos comerciantes árabes que ali aguardam melhorar os seus negócios.
São 14 as estações desta caminhada, desaguando na Igreja do Santo Sepulcro, uma das mais antigas de todo o Médio Oriente, e onde muito alegam ter sido o local da crucificação e ressurreição de Jesus.
Neste ano, as festas judaicas da Páscoa e a festa cristã da morte e ressurreição de Jesus são quase coincidentes. Em Maio deste ano, também Francisco I, chefe supremo dos católicos romanos estará visitando a "Terra Santa", incluindo nessa visita a Jordânia, Jerusalém e Belém.
O acesso ao Monte do Templo foi entretanto fechado pelas autoridades israelitas, com receio de provocações e violência provocada pelos palestinianos.
Shalom, Israel!
Sem comentários:
Enviar um comentário