terça-feira, setembro 16, 2014

JOGO DE FUTEBOL ENTRE CRIANÇAS ÁRABES E JUDIAS CONSIDERADO "CRIME CONTRA A HUMANIDADE" PELAS AUTORIDADES PALESTINIANAS...

Todo o "pacifismo" palestiniano tão credível entre as populações subornadas pelos noticiários e opiniões distorcidas dos media internacionais termina quando alguém bem intencionado procura fazer algo de bom e construtivo entre o povo judeu e o povo árabe. E o ódio árabe a tais iniciativas é tão grande, que nem um simples jogo de futebol entre crianças consegue escapar...
Uma semana após o término dos conflitos na Faixa de Gaza, o ex-presidente israelita Shimon Peres decidiu contribuir para a construção da paz, organizando um jogo de futebol entre crianças - judias e árabes - num sinal de boa vontade e esperança num futuro melhor para as próximas gerações.
Quem não gostou nada da ideia foram os palestinianos, especificamente os seus líderes da Autoridade Palestiniana, alegadamente mais moderados. A AP prontamente condenou esta iniciativa.
O jogo foi realizado entre crianças judias da cidade-mártir de Sderot, perto da fronteira com Gaza e crianças palestinianas vindas de Berseba. 
Este encontro desportivo marcou o início do ano lectivo da "Escola do Futebol e da Paz", uma iniciativa promovida pelo "Centro Peres para a Paz" que junta dezenas de crianças judias e árabes para a prática de desportos e outras actividades extra-curriculares.
Antes do apito inicial do jogo, Shimon Peres disse às crianças que "Os jogos de futebol não são realizados uns contra os outros, mas uns com os outros. Vocês, crianças israelitas da periferia de Gaza que viestes jogar com as crianças palestinianas simbolizam a esperança de paz. Passastes um verão difícil, e hoje iniciais um novo ano que espero seja repleto de desporto e diálogo."
O treinador da equipa das crianças palestinianas, Issa Abu Hamid, acrescentou: "Estou entusiasmado por vê-los todos aqui após termos sido impedidos de o fazer desde há meses. Espero que neste campo possamos iniciar algo de novo e voltar todos juntos a divertir-nos com o futebol, numa atmosfera de amizade."
Algumas das crianças de Sderot abraçaram os rivais palestinianos e ouviram-se expressões como: "Podemos fazer a paz com os palestinianos."

Mas esta "amizade" desagradou muito aos líderes palestinianos...
"Qualquer actividade de normalização nos desportos com o inimigo sionista é um crime contra a humanidade" - insistiu Jibril Rajoub, um dos líderes da Fatah, e presidente do departamento palestiniano para as actividades desportivas.
Rajoub acrescentou ainda que a política oficial palestiniana é de "oposição e prevenção de eventos desportivos conjuntos entre crianças israelitas e palestinianas."
Uma outra autoridade palestiniana foi ainda mais longe, considerando o treinador palestiniano como "um traidor."
O braço local da Fatah da cidade de onde as crianças palestinianas vieram para jogar emitiu também um comunicado denunciando o jogo amigável. Ao ler a declaração, lembre-se de que estes indivíduos da Fatah são considerados como "moderados", pertencendo ao partido de Mahmoud Abbas, o mesmo homem que o mundo considera como um "genuíno parceiro para a paz com Israel"...
"Este jogo foi um acto individual concebido por almas débeis que concordaram ser humilhadas por uma mão cheia de dinheiro. Apelamos aos residentes para que supervisionem os seus filhos e os afastem deste tipo de actividades, que prejudicam a nossa causa."
E foram já emitidas ameaças de "um ajuste de contas" com o treinador e respectiva equipa. 
É com esta atitude e indivíduos que Israel tem de negociar a paz? Se até um jogo amigável entre crianças é considerado "um crime contra a humanidade", o que se pode mais esperar?

Shalom, Israel!


1 comentário:

Anónimo disse...

Será que alguém ficou surpreso com as atitudes da auto-intitulada AP??Eu não.
crianças servem para morrerem cavando tuneis e servindo com bombas explodindo seus corpos inocentes para causar destruição.

Fabiana