terça-feira, agosto 22, 2006

FRUSTRADOS CARREGAMENTOS DE ARMAS DO IRÃO PARA O HEZBOLLAH


Os serviços da inteligência israelitas e norte-americanos alertaram na passada Sexta-Feira as autoridades turcas de que cinco aviões iranianos e um sírio, carregados com material militar destinados ao Hezbollah no Líbano estavam a atravessar o espaço aéreo turco.
Essa notícia, relatada pelo diário turco Hurriyet, descreve a presença nos aviões de 3 lançadores de mísseis e grades de mísseis C-802, semelhantes ao que atacaram o navio de guerra israelita "Hanit" durante a guerra.

O jornal israelita The Jerusalem Post relatou que logo após o aviso à Turquia, oficiais iranianos chamaram os aviões de volta aos seus pontos de partida, onde, segundo fontes não confirmadas, as armas foram removidas. Quando os aviões levantaram voo novamente, as autoridades aeroportuárias turcas forçaram-nos a aterrar para inspecção, e nenhumas armas foram encontradas a bordo.

Desde a erupção da guerra com o Hezbollah no mês passado, e especialmente depois do cessar fogo, a Turquia já interceptou vários navios iranianos e sírios que se dirigiam para o Líbano, no Mar Mediterrâneo, bem como dois camiões da Síria.

O diário árabe Al-Sharq Al-Awsat, editado em Londres, relatou segunda-feira passadas que enormes quantidades de rockets têm sido transferidas do Irão, através da Síria, estando a caminho dos terroristas do Hezbollah, no Líbano. Segundo esta reportagem a Guarda Revolucionária Iraniana estabeleceu uma unidade especial em Damasco, cujo alvo é suprir a todas as necessidades do Hezbollah.

Obviamente, Israel tudo fará para que o Hezbollah não continue a ser armado, para que uma nova guerra comece. A resolução da ONU que previa o desarmamento dos terroristas continua a ser letra morta. E a ONU continua silenciosa quanto a estas violações do tratado. Quando Israel intercepta a passagem de armamentos da Síria para o Líbano, tendo por vezes de usar a força, logo o sr. Kofi Annan vocifera a sua condenação. Mas permanece estranhamente silencioso quanto ao rearmamento dos terroristas.
Mas isso já não é admiração para Israel.

Shalom, Israel!

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