O Irão - a antiga e ressurgida Babilónia - está prestes a anunciar o seu "nascimento nuclear" para este mês.
Segundo um jornal israelita, Israel está a observar cuidadosamente as reacções do mundo à contínua recusa do Irão em suspender o enriquecimento do urânio, com alguns oficiais de altas patentes avisando que está bem claro que, quando se tratar de parar o Irão, Israel talvez tenha de "ir lá sozinho".
Uma fonte credível disse Terça-Feira passada que o Irão "brincou com o mundo" ao não ter respondido positivamente ao plano de incentivo do Ocidente para parar o enriquecimento de urânio. Expressando frustração pelo facto de a Rússia e a China já terem afirmado que a oferta iraniana de uma "nova fórmula" e desejo de entrar em "sérias negociações" era uma abertura para continuar o diálogo, aquela fonte insistiu que "o mundo nada fará" para parar o Irão.
"Isto é semelhante às tentativas do mundo para apaziguar Hitler nos anos 30 - estão tentando alimentar a besta," - disse - acrescentando que, "quando as coisas se tornarem sérias, Israel estará preparado para sozinho "parar" a ameaça nuclear
iraniana.
Ainda que líderes judaicos não descartem uma vaga possibilidade de uma intervenção norte-americana, tal não aconteceria antes da primavera/verão de 2008, poucos meses antes de George Bush deixar a presidência.
Na passada Quarta-Feira, em Paris, a ministra israelita dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, lembou o ministro francês que o Irão apresenta "uma ameaça global", e não regional, precisando por isso de ser encarado como um assunto a ser tratado pela comunidade internacional. E acrescentou: "A primeira coisa a fazer é travar o enriquecimento do urânio. Cada dia que passa o Irão aproxima-se mais de construir a bomba nuclear. O mundo não pode permitir um Irão nuclear." Acrescentou ainda que a resposta iraniana aos incentivos europeus é apenas uma questão de "ganhar tempo".
Fontes iranianas com acesso ao governo persa afirmaram que, para celebrar o seu primeiro ano de mandato presidencial no final deste mês, é bem provável que Mahmoud Ahmadinejad venha a anunciar publicamente o "nascimento nuclear".
Lembrando um passado ainda recente, enquanto o mal avança e se organiza para a destruição, o mundo dorme e distrai-se como a orquestra do Titanic pouco antes da desgraça final. Israel não pode descansar. Ainda que sozinho, não está só.
Shalom, Israel!
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