quinta-feira, outubro 26, 2006
PREPARAÇÕES PARA A GUERRA
Os sinais de alarme estão por todo o lado. No entanto, ninguém quer olhar para eles. Os inimigos de Israel estão a preparar-se para a guerra.
O conflito pode estar a semanas, meses ou até a maior distância. Como vai começar dependerá da imaginação de cada um, mas não hajam dúvidas: está para rebentar um violento confronto no Médio Oriente que irá afectar a todos nós.
Não é preciso ser-se paranóico nem dar uma de profeta para entender aquilo que os jornais escrevem diariamente: tanto a Norte, como a Sul, a Leste e a oeste, a ameaça vai crescendo de dia para dia.
No Líbano, o Hezbollah está a rearmar-se a uma velocidade impressionante. Debaixo da complacência das forças da ONU, o movimento terrorista está a ser reabastecido com grandes carregamentos de armamento do Irão e da Síria e a fortalecer os seus bunkers para a próxima refrega com Israel. Ainda há pouco o líder do Hezbollah asseverou que ainda têm 20 mil mísseis e que já restabeleceram toda a sua capacidade organizacional e militar.
Não só a Síria tem estado claramente a armar o Hezbollah, como as suas tropas, mísseis e artilharia têm sido colocadas no terreno num posicionamento típico de guerra defensiva.
O próprio presidente sírio, Assad, tem ultimamente repetido a probabilidade de uma guerra com Israel e o seu desejo de tomar os Montes Golan pela força. "Os Golan terão de ser liberados pela armas sírias" - proferiu Assad recentemente num discurso, avisando ainda Israel para "buscar a paz ou ter de enfrentar a ameaça da derrota."
Se nos voltarmos para Sul, temos a situação crescentemente perigosa com a Faixa de Gaza. Os terroristas palestinianos continuam a disparar foguetes Kassam para o Negueve numa base diária, atingindo cidades e comunidades israelitas a sul.
Desde o início do ano, é constatado que o Hamas já contrabandeou para dentro de Gaza mais de 20 toneladas de explosivos e mísseis anti-aéreos e anti-tanque. Segundo informações dos media, o Hamas já conseguiu organizar um exército de 7.500 guerreiros, incluindo unidades de atiradores especiais, tropas anti-tanque e outros.
O Hamas não esconde as suas intenções. Nesta passada Segunda-Feira, declarou que tem "os meios e as armas necessários para confrontar o inimigo sionista com toda a força."
Dizendo-se "completamente pronto para resistir", o Hamas acrescentou o óbvio: "Acabámos os preparativos para ensinarmos ao inimigo sionista uma lição que ele nunca esquecerá."
Temos depois a real ameaça de Teerão com um presidente continuamente a afirmar que vai "varrer Israel do mapa". Ao mesmo tempo, continua impávido e sereno a desenvolver o seu programa de enriquecimento nuclear. E isto contra a vontade da maioria dos países livres...!
Se alguém ainda tem dúvidas acerca das reais intenções do sr. Ahmadinejad, é bom que ouça aquilo que ele disse na passada segunda-feira numa mesquita, em Teerão, ao afirmar que tinha recebido uma "mensagem divina" indicando que o seu país iria prevalecer. Disse ainda: "Um dia ser-me-á perguntado se estive em contacto com alguém que me tenha dito que iríamos triunfar, e eu responderei: Sim, estive em contacto com Deus."
Têm havido também informações sobre a presença de membros da Al-Qaeda nos territórios palestinianos, preparados para lançar ataques pontuais contra Israel.
Ao olharmos para toda esta situação "de guerra" a Norte, a Sul e a leste, teremos de concluir que isto não é uma coincidência, mas sim um preparativo claro para um grande confronto organizado contra Israel.
Talvez o rastilho seja exactamente o programa nuclear do Irão. Ao entrar nesse conflito, Israel ficará completamente rodeado de cruéis inimigos, alguns dentro da sua própria casa. O Irão está aparentemente ansioso por um ataque por parte de Israel ou dos Estados Unidos, de forma a legitimar todo o seu apoio e fortalecimento recente aos grupos terroristas da região como o Hamas,o Hezbollah, a Jihad islâmica, etc.
Israel terá de fazer tudo quanto estiver ao seu alcance para impedir que aconteça o que recentemente se passou no Líbano, impedindo por todos os meios que os terroristas continuem a ser rearmados pela Síria e pelo Irão.
Talvez Israel tenha até de lançar ataques preventivos contra algumas destas estruturas terroristas, de forma a evitar que seja o inimigo a decidir como e quando começar a guerra. Infelizmente para Israel, a passividade paga-se caro, e Israel não pode permitir-se aceitar uma repetição da guerra no Líbano, em que o seu exército agiu mal e tardiamente.
Esperemos e peçamos a Deus para que nada disto aconteça. Aquilo que Israel menos precisa e quer é mais uma guerra. No entanto, Israel terá de enfrentar a realidade, e os inimigos de Israel poderão levar a que não haja outra escolha senão lutar.
Se assim for, esperemos que desta vez Israel esteja preparado para o desafio...
Shalom, Israel!
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1 comentário:
Amados Graça e Paz no Senhor Jesus mosso Messias.
Tenho observado que toda revoluçao denominada de "PRIMAVERA ARABE" vai no final de tudo desembocar sobre ISRAEL, vejo dessa maneira porque os obstaculos quando forem retirarados do caminho, que sao os governantes que ainda ouvem a ONU, ficará facil uma reuniao de todos contra ISRAEL usando o motivo de um estado PALESTINO.
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