Neste dia tão importante para Israel, transcrevemos na íntegra o artigo editado hoje no "Diário de Notícias", de Lisboa, escrito pelo embaixador de Israel em Portugal:Israel aos 61 anos
por Ehud Gol - Embaixador de Israel em Portugal
por Ehud Gol - Embaixador de Israel em Portugal
Israel celebra hoje o seu 61.º aniversário. O nascimento do Estado de Israel em 1948, apenas três anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, constituiu uma ocasião extraordinária, semelhante a um milagre. Uma pequena comunidade de 600 000 pessoas, rodeada de inimigos, enfrentou com suprema bravura os que tentaram destruí-la e ganharam a sua independência pagando o pesado preço da morte de 1% dos seus filhos. Muitos deles, rescaldo do Holocausto, haviam encontrado refúgio na terra dos seus antepassados.
O Estado de Israel não nos foi oferecido numa bandeja de prata. O retorno à terra, depois de dois mil anos de exílio e perseguição, foi manchado de sangue enquanto os nossos vizinhos, que não aceitavam a nossa existência, obrigaram-nos a guerras consecutivas. Porém, não tomámos a nossa existência como garantida. O nosso maior desafio, desde o início, foi a transformação da Mátria dos judeus de todos os cantos do mundo. Nesta tarefa fomos mais bem-sucedidos do que nenhum outro país. Fazendo perigar a sua própria vida, os judeus emigraram de países dispersos, em vagas de emigração de mais de uma centena de diásporas: refugiados descamisados vindos de Estados Árabes, logo nos primeiros anos da nossa existência; judeus perseguidos da Europa de Leste, nos anos 50; nos anos 70 e 90 da antiga URSS; nos anos 80, da Etiópia, numa extraordinária operação.
Conseguimos criar, com todas as diferenças de culturas, línguas e estilos de vida, um mosaico de gente orgulhosa e plena de amor incondicional ao seu país e nação. Juntos, conseguimos desenvolver um país cujo tamanho é um quinto de Portugal, metade do qual é um deserto, uma agricultura avançada graças aos kibbutzim que personificaram os mais elevados valores morais; medicina e ciência de ponta, cultura florescente, literatura, poesia, música; tudo isto num país que hoje tem sete milhões de pessoas, 20% das quais são cidadãos árabes.
Desde o primeiro dia que o Estado de Israel inscreveu na sua bandeira um verdadeiro anseio de paz com os seus vizinhos, o qual nos possibilite viver uma vida serena como os demais povos. O nosso sucesso, até agora, tem sido parcial. Há já trinta anos que temos paz com o Egipto, o maior e mais forte país do mundo árabe, o que corresponde a metade da vida de Israel. Há dezasseis anos atrás, assinámos um acordo com a OLP, o mais amargo dos nossos inimigos. Infelizmente, só uma parte dos palestinianos aceitam a nossa existência na região. Já há quinze anos que temos um acordo de paz com a Jordânia, útil para ambas as nações. Também com alguns países do Magreb, no golfo Pérsico, criámos diferentes níveis de normalização que acreditamos irão levar-nos a futuros acordos.
Falta-nos ainda percorrer um longo caminho de paz e tranquilidade, pois há factores que tentam destruir-nos. No século XX, o mundo democrático ocidental conseguiu derrotar as duas principais ameaças: Nazismo e comunismo totalitário. O mundo livre, de que Israel faz parte, enfrenta hoje outra ameaça existencial: o Islão radical que lidera o terrorismo internacional. Nós somos directamente ameaçados pelo Irão que apela à nossa destruição e tenta adquirir capacidade nuclear; e também pelas organizações terroristas do Hezbollah e Hamas.
Nem todos encaram o perigo como nós. A maioria na Europa prefere, tal como fez em 1938, enfiar a cabeça na areia. Chegou a hora da Europa abrir os olhos. A política de apaziguamento, levada a cabo por vários países europeus, como testemunhámos a semana passada em Durban II, não trará à Europa paz e tranquilidade. A política de alguns países, motivada pela ganância e não por valores morais, gera graves problemas e cria obstáculos na luta contra o terrorismo.
O Estado de Israel, ao celebrar o 61.º aniversário, prosseguirá a saga pela Paz com os seus vizinhos, mas não o fará numa posição de fraqueza. Pedimos aos nossos amigos europeus que nos ajudem a fortalecer o Processo de Paz no Médio Oriente, actuando com firmeza contra os elementos extremistas. Só desta forma, e não exercendo pressão sobre Israel, fortaleceremos os países árabes moderados, possibilitando-lhes estreitar os laços com Israel para benefício de todos."
O Estado de Israel não nos foi oferecido numa bandeja de prata. O retorno à terra, depois de dois mil anos de exílio e perseguição, foi manchado de sangue enquanto os nossos vizinhos, que não aceitavam a nossa existência, obrigaram-nos a guerras consecutivas. Porém, não tomámos a nossa existência como garantida. O nosso maior desafio, desde o início, foi a transformação da Mátria dos judeus de todos os cantos do mundo. Nesta tarefa fomos mais bem-sucedidos do que nenhum outro país. Fazendo perigar a sua própria vida, os judeus emigraram de países dispersos, em vagas de emigração de mais de uma centena de diásporas: refugiados descamisados vindos de Estados Árabes, logo nos primeiros anos da nossa existência; judeus perseguidos da Europa de Leste, nos anos 50; nos anos 70 e 90 da antiga URSS; nos anos 80, da Etiópia, numa extraordinária operação.
Conseguimos criar, com todas as diferenças de culturas, línguas e estilos de vida, um mosaico de gente orgulhosa e plena de amor incondicional ao seu país e nação. Juntos, conseguimos desenvolver um país cujo tamanho é um quinto de Portugal, metade do qual é um deserto, uma agricultura avançada graças aos kibbutzim que personificaram os mais elevados valores morais; medicina e ciência de ponta, cultura florescente, literatura, poesia, música; tudo isto num país que hoje tem sete milhões de pessoas, 20% das quais são cidadãos árabes.
Desde o primeiro dia que o Estado de Israel inscreveu na sua bandeira um verdadeiro anseio de paz com os seus vizinhos, o qual nos possibilite viver uma vida serena como os demais povos. O nosso sucesso, até agora, tem sido parcial. Há já trinta anos que temos paz com o Egipto, o maior e mais forte país do mundo árabe, o que corresponde a metade da vida de Israel. Há dezasseis anos atrás, assinámos um acordo com a OLP, o mais amargo dos nossos inimigos. Infelizmente, só uma parte dos palestinianos aceitam a nossa existência na região. Já há quinze anos que temos um acordo de paz com a Jordânia, útil para ambas as nações. Também com alguns países do Magreb, no golfo Pérsico, criámos diferentes níveis de normalização que acreditamos irão levar-nos a futuros acordos.
Falta-nos ainda percorrer um longo caminho de paz e tranquilidade, pois há factores que tentam destruir-nos. No século XX, o mundo democrático ocidental conseguiu derrotar as duas principais ameaças: Nazismo e comunismo totalitário. O mundo livre, de que Israel faz parte, enfrenta hoje outra ameaça existencial: o Islão radical que lidera o terrorismo internacional. Nós somos directamente ameaçados pelo Irão que apela à nossa destruição e tenta adquirir capacidade nuclear; e também pelas organizações terroristas do Hezbollah e Hamas.
Nem todos encaram o perigo como nós. A maioria na Europa prefere, tal como fez em 1938, enfiar a cabeça na areia. Chegou a hora da Europa abrir os olhos. A política de apaziguamento, levada a cabo por vários países europeus, como testemunhámos a semana passada em Durban II, não trará à Europa paz e tranquilidade. A política de alguns países, motivada pela ganância e não por valores morais, gera graves problemas e cria obstáculos na luta contra o terrorismo.
O Estado de Israel, ao celebrar o 61.º aniversário, prosseguirá a saga pela Paz com os seus vizinhos, mas não o fará numa posição de fraqueza. Pedimos aos nossos amigos europeus que nos ajudem a fortalecer o Processo de Paz no Médio Oriente, actuando com firmeza contra os elementos extremistas. Só desta forma, e não exercendo pressão sobre Israel, fortaleceremos os países árabes moderados, possibilitando-lhes estreitar os laços com Israel para benefício de todos."
Shalom, Israel!"
5 comentários:
sou a favor do estado judeu tenho ate um colante grande no meu carro amo todos os judeus salmo 122 vs 6
como diz na palavra do Senhor:ai daqueles que tocar na menina dos meus olhos!vélo pelos meus!sem Jesus não haverá paz p/ Israél!!pena que a mairia desse povo amado não o aceita até hoje como seu salvador preferindo a lei do que a graça !assim por milenios satanás os oprime através de seus opressores ficaram cégos quanto a salvação vinda pela graça como os fariseus daquela época!paz só com a volta daquele que os judeus cricificaram com ódio e ganãncia ele virá nas nuvens com miríades de seus anjos e todo olho o verá e toda lingua confessará que só o Senhor Jesus é Deus !pena que os doutores da lei como diz as escrituras ,se tornaram cégos para essa verdade !por isso são oprimidos caso creiam ou não !a paz só depende dessa verdade não aceita por eles que só em Jesus todos nós temos vida e eternidade é só falar de Jesus e eles se irritam com o homem escolhido por Deus p/darlhes o descanso que tanto almejam por milenios!
Não ha com o que Israel se preocupar, eles são a Menina dos Olhos de Deus, a Nação Escolhida, e o Deus Forte que os tem livrado desde o Inicio dos séculos tem promessa de Livramento, mesmo que o Irã se Una com Russia e alguns países para exterminar todos os Judeus! O Deus de paz, esmagara satanás debaixos de vossos pés!
(Patrícia)Tudo o que tem acontecido com Israel,são as profecias Biblicas que tem se cumprido para com esta nação.E é maravilhoso saber que Deus nunca deixou de olhar e cuidar deste povo, que Deus ama de tão grande maneira que enviou o seu Filho amado o Senhor Jesus para os salvar.Tenho em meu coração um grande amor por Israel e me alegro por ter a certeza que Deus nunca os abandonou e nunca os abandonará.Queria muito que todos os Judeus Cressem em Jesus por que o Senhor morreu também Por eles e os deseja salvar.
Desde pequena quando aprendia a ler que ganhava de meu pai e lia noticias sobre israel meu coracao queimava...no ano de 2011 tive a oportunidada de ir a israel...tempo depois descobri que meu bisavo era judeu e nasceu na espanha e eu sempre tive um amor muito grande pela sagrada escritura hoje frequento uma sinagoga judeu messianica ...amo esse povo que e meu tambem.tatiana lazaro.cabo frio.rio de janeiro.brasil.
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