domingo, junho 14, 2009

"OS PALESTINIANOS TÊM DE DECIDIR ENTRE O CAMINHO DA PAZ E O CAMINHO DO HAMAS"

No seu ansiado discurso de hoje na Universidade de Bar Illan, em Tel Aviv, o primeiro ministro israelita Benjamin Netanyahu aceitou a idéia de um estado palestiniano lado a lado com Israel desde que seja um estado desmilitarizado e que os árabes reconheçam Israel como um estado judaico por natureza.
Fazendo coro das aspirações de Hussein Obama, Netanyahu anunciou o fim das expansões dos aldeamentos bem como da expropriação de terras. Acrescentou no entanto que Israel não é o resultado do Holocausto. A questão do regresso dos refugiados palestinianos está fora de causa para Netanyahu, afirmando ainda que "a paz era sempre o seu objectivo". Acrescentou ainda: "Os nossos profetas sempre visionaram a paz, nós abençoamo-nos uns aos outros com shalom e as nossas orações terminam com a paz."
"Volto-me para os líderes árabes: façamos a paz. Estou pronto. Estou disposto a ir até Damasco, Riyadh, Beirute - para nos encontrarmos em qualquer altura em qualquer lugar."
Apelidou o Irão de ser "o maior perigo para Israel, o Médio Oriente, e toda a humanidade com o encontro entre o islamismo radical e as armas nucleares."
Apelou ainda aos palestinianos para "começar imediatamente com as conversas para a paz, sem pré-condições".
Aludindo à morte do seu próprio irmão na guerra, Netanyahu afirmou: "Não quero a guerra. Ninguém quer a guerra em Israel".
"Deixem-me usar as palavras mais simples: a raíz do nosso conflito é a recusa em reconhecer Israel como o estado judaico."
Quanto a Jerusalém, Netanyahu continuou a enfatizar que Jerusalém continuará sendo uma cidade judaica unida.
E terminou com este apelo: "Os palestinianos têm de decidir entre o caminho da paz e o caminho do Hamas. Israel não negociará com um grupo que apela à destruição de Israel".
Certamente não terá adiantado muito, mas pelo menos Netanyahu está dando mais uma oportunidade para o diálogo a favor da paz. Claro que não irá resolver nada, tanto mais que a idéia de partilhar a Terra de Deus com os inimigos de Sião poderá agradar muito a Hussein Obama mas não colherá a bênção de Deus. E esse é o caminho que Netanyahu não deveria trilhar...
Shalom, Israel!

1 comentário:

Ruben Fontoura disse...

É certo que Benjamin Netanyahu aparentemente está a meter "o pé na argola" ao condescender com a existência de um outro estado, inserido no território prometido a Abraão. Mas ele sabe que os terroristas do Hamas nunca reconhecerão Israel como Nação, pelo que a ideia de dois estados não passará de uma miragem.
Uma maneira inteligente de passar a "batata quente" para o lado dos terroristas e de calar Barack Obama.