Depois dos confrontos no Monte do Templo desta manhã em que 9 polícias israelitas ficaram feridos por pedras atiradas por jovens muçulmanos refugiados na mesquita El Aksa, está sendo organizada uma manifestação para esta noite, numa "rara manifestação de unidade" entre rabis, figuras públicas do movimento sionista religioso apelando ao público judaico para que visite o lugar sagrado onte estev o Templo de Jerusalém.
A organização do evento, liderada pela "Coligação do Monte do Templo" inclui o deputado Michael Ben Ari, do partido "União Nacional", Otniel Schneller, do partido Kadima e alguns destacados rabis conhecidos.
"Convocaremos a nação de Israel para que suba ao Monte do Templo em santidade e pureza. Exigiremos que a polícia de Israel respeite também o direito dos Judeus ao Monte do Templo. Protestaremos contra os males causados à honra dos rabis nos postos de controle de segurança antes de subirem ao Monte do Templo. Apelaremos à liderança muçulmana para que condene a utilização de casas de adoração para o incitamento à violência".
A proibição de subir ao Monte do Templo imposta pelos rabis tem a ver com a impossibilidade de se saber qual o lugar exacto onde se situava o "lugar Santíssimo", pelo que ninguém, mesmo depois de se banhar no banho ritual de purificação - o "mikveh" - se deverá arriscar a pisar esse lugar santo. Nos últimos anos têm sido no entanto estudados os lugares mais próximos do Templo, pelo que já não é proibido para os Judeus visitarem outras partes do Monte.
Está havendo um esforço para que os Judeus se "liguem" mais à realidade do Monte do Templo e a manifestação desta noite tem exactamente esse objectivo: conscientizar o povo Judeu para a sua ligação histórica, espiritual e cultural ao Monte onde hoje se encontram as 2 mesquitas.
Pouco a pouco o foco da atenção se centralizará cada vez no Monte do Templo, onde o final da História se desenrolará.
Shalom, Israel!
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