A Jordânia alega que os manuscritos foram encontrados em "território disputado" que Israel capturou à Jordânia em 1967, e pediu ao Canadá para os reter até que a questão da sua pertença seja resolvida. O controle da Jordânia sobre a Judéia, a Samaria e o vale do Jordão - chamado de "Margem ocidental" - desde 1948 a 1967 foi reconhecido apenas por dois países: a Grã Bretanha e o Paquistão.
Um representante do governo do Canadá já disse que "as divergências sobre a propriedade dos manuscritos do Mar Morto deveriam ser resolvidas entre Israel, a Jordânia e a Autoridade Palestiniana, não sendo conveniente para o Canadá intervir como uma terceira parte".
A acusação é feita pelos árabes de que Israel se apossou dos manuscritos, na altura guardados no Museu Rockfeller e os transferiu para o Museu de Israel.
Os manuscritos do Mar Morto são um conjunto de cerca de 900 documentos e textos bíblicos descobertos numa das maiores descobertas arqueológicas do século 20, nos anos 40 e 50, em grutas de Qumran, próximo à parte Norte do Mar Morto. Os textos incluem algumas das únicas cópias conhecidas de textos bíblicos escritos antes do ano 100 a.C. e preservam evidências da vida judaica durante o período do segundo Templo.
Israel por seu lado afirma que nunca reivindicou "ser dona" dos manuscritos, mas que está agindo apenas como "guardiã" dos mesmos, e sendo assim "nós temos o direito de os exibir e os conservar" - citou um porta voz da Autoridade para as Antiguidades de Israel. Adianta ainda que estes manuscritos fazem parte da herança dos Judeus.
Parece incrível até onde chega a ignorância dos árabes... Até estes valiosíssimos documentos copiados por uma comunidade essénia judaica, num tempo em que predominava a presença judaica na Terra de Israel eles querem extirpar aos Judeus! Por este andar, vão também querer os direitos de posse da própria Bíblia...!
Shalom, Israel!
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