Na reunião realizada esta manhã com o gabinete de segurança do governo de Israel, o primeiro-ministro deu ordens ao Ministro das Relações Exteriores e à Marinha para fazerem todos os esforços para impedir a entrada da nova flotilha vinda da Turquia que se está a preparar mais uma vez para forçar a entrada em Gaza.
No início deste mês, o enviado israelita a Nova Iorque, Meron Reuben, enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, urgindo-o a que faça declarações públicas contra a participação em novas flotilhas da IHH.
"No ano passado, as Nações Unidas, sob a sua liderança, desempenharam um papel importante na prevenção do envio de flotilhas provocatórias por parte de elementos extremistas no Líbano." - assim dizia a carta.
E continuava: "Uma clara mensagem da sua parte e de outros líderes da comunidade internacional sobre o assunto da antecipada flotilha poderá ter uma influência positiva na prevenção de uma desnecessária escalada das tensões na nossa atribulada região".
Tanto Netanyahu como o presidente Peres têm feito apelos semelhantes a Moon nestas últimas semanas, à medida que Israel vai desenvolvendo esforços diplomáticos para tentar evitar que a flotilha zarpe da Turquia.
Chegam entretanto notícias de que os activistas pró-Gaza estão tendo imensas dificuldades em conseguir recrutar voluntários, e até mesmo barcos e tripulações para uma nova flotilha planeada para Maio. A organização da flotilha, a IHH, afirma que o atraso de deve às eleições turcas no mês de Junho, mas sabe-se que a verdadeira razão é outra: muitos têm medo de um confronto com os comandos israelitas, tal como aconteceu no ano passado, quando 8 activistas turcos e 1 turco-americano morreram ao terem provocado e ameaçado de morte os comandos israelitas que entraram no barco Marmara para o interceptar.
Esperamos que os activistas desejosos de criar confusão se desmotivem, e que a força da Marinha de Israel os impeça de prosseguirem nas suas tentativas provocatórias que visam destabilizar a região, e não fornecer bens a Gaza, que neste momento não experimenta qualquer crise humanitária (segundo relatos da própria Cruz Vermelha Internacional).
Shalom, Israel!
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