Segundo informações da Reuters, o comandante da defesa civil iraniano, Gholamreza Jalali, afirmou ontem que o programa nuclear da República Islâmica do Irão foi vítima de um vírus chamado "Stars".
O vírus cibernético "Stars" é já o segundo na guerra cibernética contra o esforço iraniano para atingir capacidade nuclear, isto depois do amplamente divulgado vírus "Stuxnet", alegadamente "enviado" por Israel.
Jalali disse que a introdução do novo vírus está sendo investigada, ao mesmo tempo que admite que o vírus "Stuxnet" ainda apresenta um risco. "Precisamos de lembrar que combater o vírus "Stuxnet" não significa que a ameaça tenha sido completamente erradicada, uma vez que os virus têm um certo período de vida e podem ser capazes de continuar as suas actividades de outra maneira."
A revelação de que o "Stuxnet" ainda continua a prejudicar o programa nuclear iraniano contradiz aquilo que as autoridades iranianas tinham informado de que o problema do vírus tinha sido tratado, e reafirma as preocupações sauditas de que a intenção iraniana de activar a planta nuclear de Bushehr em Maio poderia conduzir a um "segundo Fukushima". As preocupações sauditas baseiam-se em relatos feitos por um engenheiro russo que trabalha no local de que fragmentos metálicos tinham sido encontrados nos refrigeradores dos reactores nucleares.
As autoridades iranianas acusaram na altura os israelitas e os norte-americanos pelo vírus "Stuxnet", que alguns peritos entendem ter sido "o primeiro míssil guiado cibernético" dirigido ao programa nuclear iraniano.
E, dizem os peritos, "O stars será o segundo".
Apesar de os iranianos estarem a afirmar que estão a controlar os efeitos deste novo vírus, a verdade é que a planta nuclear de Bushehr ainda não está operacional, tendo já falhado diversos "arranques" desde que foi detectado o vírus Stuxnet.
É caso para dizer: numa situação destas, todos os vírus são benvindos!
Shalom, Israel!
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