Numa medida devida há muito tempo, os EUA decidiram suspender o fornecimento de armas ao Líbano, o vizinho do norte de Israel, depois que o grupo terrorista Hezbollah derrubou em Janeiro passado o governo pró-ocidental que dirigia o país.
Segundo o jornal Wall Street Journal, o congelamento do envio de armas foi recentemente aprovado pelo secretário de defesa norte-americano Robert Gates, mas a decisão não tinha sido tornada pública, de forma a não interferir com "delicadas negociações internas" no Líbano acerca do novo governo e suas políticas.
Os EUA têm providenciado 720 milhões de dólares para apoio das forças armadas do Líbano.
A escolha de Najib Mikati, como novo primeiro ministro - filiado ao Hezbollah - confirmou a força deste movimento islâmico no Líbano.
Autoridades israelitas solicitaram aos seus pares norte-americanos que suspendessem a transferência de armas para o Líbano, "temendo que as armas fossem parar nas mãos erradas e serem eventualmente usadas contra nós" - informou um oficial israelita.
Segundo fontes israelitas, informações recentes confirmam que o Hezbollah construiu cerca de 550 bunkers no sul do Líbano, bem como 100 unidades de armazenamento de mísseis. O Hezbollah dispõe actualmente de 40 a 60.000 rockets, muitos mais do que tinha durante a guerra de 2006.
Sendo um joguete do Irão, o grupo terrorista Hezbollah não visa outra coisa senão uma guerra contra Israel. Os EUA já há muito deveriam ter suspendido este negócio "sujo", pois sabia-se há muito que o Líbano acabaria por cair na mãos dos terroristas.
Israel não pode descuidar a vigilância a norte, pois as tentativas do inimigo não páram, e tendo aprendido muito com a guerra de 2006, Israel poderá usar de uma capacidade militar nunca vista para combater e erradicar aquele ninho de cobras venenosas que nunca querem deixar Israel em paz...
Shalom, Israel!
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