O pedido de adesão da Autoridade Palestiniana para membresia de pleno direito nas Nações Unidas foi ontem entregue oficialmente ao Conselho de Segurança, após o comité de membresia ter aprovado um relatório que informa não haver consenso entre as 15 nações representadas no Conselho.
Segundo informações da Associated Press, o relatório do comité informou que o Conselho se encontra dividido entre aqueles que apoiam o pedido palestiniano, aqueles que não podem apoiar o mesmo e que por isso se abstêm, e aqueles que acreditam que o pedido não reúne as condições para membresia e que por isso se opôem.
Segundo informações da Associated Press, o relatório do comité informou que o Conselho se encontra dividido entre aqueles que apoiam o pedido palestiniano, aqueles que não podem apoiar o mesmo e que por isso se abstêm, e aqueles que acreditam que o pedido não reúne as condições para membresia e que por isso se opôem.
O relatório não inclui o número ou os nomes dos países que apoiariam, se absteriam ou se oporiam à proposta.
O actual presidente do Conselho, o embaixador de Portugal para a ONU José Filipe Morais Cabral informou os repórteres que o Conselho irá examinar o relatório e discutir prováveis acções futuras, não dando no entanto qualquer data estabelecida.
Têm no entanto circulado relatórios que indicam que a proposta não irá passar, e na Terça-Feira passada o ministro das relações exteriores palestiniano Riyad al-Malki admitiu que a entidade não tem apoio suficiente no Conselho de Segurança da ONU para o reconhecimento de um estado palestiniano. É a primeira vez que um responsável palestiniano admite este provável fracasso.
A admissão de Malki surgiu após um relatório anterior que informava que a França, a Inglaterra e a Colômbia tencionavam abster-se de votar.
A AP já admitiu que passará agora ao "plano B", para tentar obter o estatuto de observador que lhe daria acesso a importantes organizações internacionais. Shalom, Israel!
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