PROTESTOS CONTRA A RETIRADA |
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu emitiu há poucas horas um comunicado especial sobre a controversa demolição do bairro Givat HaUlpana.
O comunicado diz o seguinte: "Estou comprometido em salvaguardar o projecto do aldeamento. A lei que o Knesset hoje rejeitou teria ferido o projecto, mas a fórmula que decidi - deslocalizar as casas e ampliar a comunidade de Betel fortalece o projecto do aldeamento."
REVOLTA DOS "COLONOS" |
E o comunicado continua: "Este não é um dia simples nem fácil. Relocalizar as casas não é certamente uma acção que o governo deseje realizar, mas o tribunal tomou uma decisão e nós respeitamos as decisões do sistema judicial. Ao mesmo tempo, a comunidade de Betel irá ser alargada. As 30 famílias do bairro de HaUlpana permanecerão em Betel e a elas irão ajuntar-se outras 300 novas famílias.
OS CONFRONTOS CHEGARAM AO PARLAMENTO |
Aqueles que pensam que podem usar o sistema judicial para prejudicar o projecto dos aldeamentos estão errados, porque na prática é o oposto que está acontecendo. Em vez de Betel ficar mais pequeno, vai mas é alargar-se."
E acrescentou: "Além disso, recebi uma opinião legal muito clara, e cito-a: 'a decisão não estabelece nenhuma regra legal e portanto não constitui nenhum precedente, e nada nela pode ser aplicado a outros casos.'"
Netanyhau dirigiu-se ainda aos residentes da Judéia e Samaria, dizendo: "Compreendo a vossa dor. Partilho dela. Encontrei-me com algumas das famílias, vi o povo, as crianças. Quero dizer-vos aquilo que lhes disse a eles - não há governo que apoie ou vá apoiar mais o projecto dos aldeamentos do que aquele que eu dirijo. Nenhum governo tem suportado tantas pressões que poderiam ter prejudicado o projecto."
"Vivemos num ambiente muito complexo, e isso inclui os aspectos diplomático, internacional e legal. E dentro desta realidade complexa, temos de navegar com um bom sentido de responsabilidade."
Entretanto, e apesar destas palavras "confortadoras" do primeiro-ministro, os confrontos têm continuado entre os "colonos" e a polícia, tendo chegado também ao próprio parlamento.
Shalom, Israel!
Sem comentários:
Enviar um comentário