O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu reuniu-se hoje em Jerusalém com o presidente da Comissão Europeia, o português Durão Barroso, sendo esta a sua primeira visita a Israel e à sua eterna capital, Jerusalém. Ambos estiveram supervisionando a assinatura de um novo acordo de cooperação relacionado com a água e a energia.
As conversações ao mais alto nível focalizaram-se no crescimento da cooperação económica e tecnológica entre a União Europeia e Israel, mas também incluíram um debate sobre a questão nuclear iraniana e a possível volta às conversações de paz com os palestinianos.
Juntos, na reunião, estiveram também Shaul Zemach, director geral do Ministério da Energia e Recursos de Água, e Dominique Ristori, director do Centro de Pesquisa Comum da UE, tendo ambos assinado um acordo de cooperação entre a UE e Israel no campo do desenvolvimento tecnológico ligado à água e à energia.
"Penso que é um marco muito importante nas relações entre Israel e a UE," - afirmou Netanyahu, acrescentando: "Israel é um país tecnológico. A Europa é o nosso principal parceiro económico. A Europa é uma sociedade avançada; nós somos uma sociedade avançada. Estamos numa década, num século de inovações, e quanto mais cooperarmos, mais as nossas sociedades serão beneficiadas."
Durão Barroso, por seu lado, afirmou: "Estou ansioso por aprofundar a boa cooperação entre Israel e a União Europeia em todos os campos. Aproveitei esta ocasião para expressar o compromisso da União Europeia com Israel, com Israel vivendo em paz. Como sabem, nós somos a favor de uma solução dois estados. Realmente penso que é uma boa altura para recomeçar a ter alguma esperança em relação ao processo de paz do Médio Oriente."
Ontem mesmo, Durão Barroso visitou o líder palestiniano Salaam Fayad, em Ramalá.
Sendo esta a primeira vez que o presidente da Comissão Europeia visita Jerusalém, pode ser que aprenda alguma coisa nesta sua visita à Cidade Santa, ou que pelo menos aprenda a respeitar o direito inegociável do povo judeu a ter a sua capital eterna e indivisível em Jerusalém, não em Tel Aviv, como teimosa e estupidamente a União Europeia, os EUA e uma boa parte do mundo tanto desejam...
Shalom, Israel!
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