terça-feira, julho 17, 2012

COLIGAÇÃO GOVERNAMENTAL DESFAZ-SE COM A SAÍDA DO PARTIDO KADIMA

A votação realizada ontem pelos parlamentares do partido Kadima sobre a saída ou não da coligação formada com o Likud desde há 9 semanas acabou com a decisão de deixar a coligação e voltar à oposição.
A margem de apoio à decisão não deixou margens para dúvidas - 25 a favor, 3 contra - e põe fim à longa discussão e controvérsia sobre a lei do recrutamento universal (para o exército de Israel).
O vice-primeiro-ministro Shaul Mofaz rejeitou as propostas sobre o recrutamento universal apresentadas pelo primeiro-ministro Netanyahu ontem de manhã.
Mofaz acusou Netanyahu de colocar os seus próprios interesses acima dos interesses do país, alegando ainda que apesar do preço político que ele (Mofaz) teria de pagar, estava buscando igualidade.
"Sem partilha da responsabilidade do serviço militar obrigatório não pode haver justiça social - e sem justiça social não há partilha da responsabilidade do serviço militar obrigatório para todos" - afirmou o deputado do partido Kadima.
Na origem desta discussão está a proposta para que o serviço militar em Israel seja extensivo a todos, incluindo os religiosos estudantes das escolas ortodoxas - as yeshivas - proposta que o Likud, próximo dos religiosos, não pôde aceitar.
Novamente Israel a braços com mais uma crise interna, havendo já quem fale em eleições antecipadas...
Shalom, Israel!


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