Enquanto os "otários" continuam reunidos em Genebra para chegar a um consenso com os iranianos acerca do seu programa nuclear, os "espertos" iranianos prosseguem calmamente o seu programa de aperfeiçoamento de mísseis, certamente para fins militares... Afinal nunca soube que mísseis servissem para fins pacíficos, talvez só para os iranianos seja assim...
Hoje mesmo o ministro iraniano da Defesa inaugurou uma fábrica de produção de mísseis destinada à melhoria das "capacidades defensivas do país."
O novo míssil Sayyad-2 a ser construído nestas novas instalações permitirá derrubar helicópteros, aviões "drones" e outros alvos aéreos de médio alcance.
O combustível sólido permite que os mísseis tenham uma precisão maior em comparação com os que são alimentados com combustível líquido, os quais predominam ainda no arsenal de mísseis iranianos.
O ministro da Defesa iraniano adiantou ainda que os cientistas iranianos terminaram as pesquisas num outro sistema de mísseis denominados "Talash" (esforço).
Desde 1992 que o governo de Teerão tem tentado chegar às auto-suficiência no que toca ao seu programa militar, colocando a ênfase no programa de defesa aérea e nas capacidades navais.
No mês passado, numa grande parada militar em Teerão, os iranianos exibiram 30 mísseis balísticos com um alcance de 2000 kms. O presidente actual Hassan Rouhani assistiu a esta parada anual e afirmou que os mísseis são para uso exclusivo da defesa...
ENTRETANTO, EM GENEBRA, O IMPASSE CONTINUA...
Enquanto os iranianos vão tranquilamente testando as suas armas "para fins pacíficos", a ronda de negociações em Genebra entre as 6 potências mundiais e o Irão já vai no terceiro dia, e o impasse continua.
O ministro francês Laurent Fabius afirmou que nesta altura não há nenhuma certeza sobre qualquer acordo com os iranianos. Acrescentou ainda que devem ser tomadas em consideração as preocupações de Israel e de outros países da região.
Shalom, Israel!
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