terça-feira, novembro 12, 2013

UM SUPER-BLOCO ISLAMITA ESTÁ EM FORMAÇÃO NO MÉDIO ORIENTE

Uma gigantesca alteração estratégica está tendo lugar no Médio Oriente com a formação de um super-bloco islâmico.
A Turquia e a Irmandade Muçulmana estão-se alinhando com o Irão e o Hezbollah. 
O Egipto e os Estados do Golfo estão formando as suas próprias parcerias, com o Egipto a aprofundar as suas relações com a Rússia.
O "estender da mão" dos EUA ao Irão e à Irmandade Muçulmana tem empurrado o Egipto para os braços da Rússia, ávidos de aumentarem a sua presença e poderio em toda a região.
A guerra civil na Síria tem posto a Irmandade Muçulmana sunita e a Turquia contra o Irão, o Hezbollah, o Iraque e o regime sírio desde 2011. 

LIDERANÇA TURCA?
A Turquia tem andado desde há a tentar fazer com que a sua relação com o Irão consiga ultrapassar a antiga rivalidade persa-otomana. O governo de Erdogan - primeiro ministro turco - forneceu ao Irão informações secretas sobre os EUA, e no início de 2012 informou o Irão acerca de dez das suas reuniões nacionais com a espionagem israelita dentro do país.
Um dos arquitectos do relacionamento próximo entre o Irão e a Turquia é o chefe da espionagem turca Hakan Fidan, que o ministro da Defesa de Israel considerou como "amigo do Irão."
Alguns oficiais do governo israelita classificam-no privadamente como o "chefe da estação em Ancara" para a espionagem iraniana.
O actual embaixador norte-americano para a Turquia e o Iraque classificou Hakan Fidan como "a face do novo Médio Oriente."
A fase actual da guerra civil na Síria, em que os interesses da Turquia e da Irmandade Muçulmana eram o derrube do presidente Bashar al Assad - íntimo aliado do Irão - leva a crer que Assad se manterá no poder. A preocupação turca é ver agora a própria al Qaeda envolvida com milícias curdas na tentativa de derrubarem o governo sírio, o que daria a estes grupos um poder muito maior na região, e aumentando as dificuldades da Turquia em relação à questão dos curdos. 
Tanto o Irão como a Rússia desejam ver Assad continuar no poder. 
A Turquia tem-se cada vez mais tornado no "eixo regional para a organização internacional da Irmandade Muçulmana." Alberga também um posto de comando do Hamas. No caso de a Turquia estender as mãos ao Irão, é natural que a Irmandade acabe por fazer o mesmo.

"CONCÍLIO ISLÂMICO INTERNACIONAL"
Foi revelado em finais de Setembro que a Irmandade Muçulmana está a tentar unir os islamitas sob a tutela de um "Concílio Islâmico" internacional. Enquanto isso, representantes do Hamas, do Irão e do Hezbollah estão-se reunindo para formarem um "eixo de resistência."
A economia também joga um importante papel nesta aproximação Turquia-Irão. As trocas comerciais entre ambos devem atingir os 30 biliões de dólares já em 2015. O Irão quer que a Turquia passe a ser o seu canal para as exportações, em substituição dos pró-ocidentais Emirados Árabes Unidos, sendo que a Turquia deseja ser também um maior importador do gás natural iraniano.
PRIMEIRO MINISTRO TURCO COM O LÍDER DO HAMAS
A Turquia está também consciente dos recentes apelos feitos pelo Hamas para atacar Israel. 

Outro importante interveniente neste "jogo de poderes" é o Qatar, um país com quem os EUA têm tido boas relações. O Qatar está claramente do lado da Turquia e da Irmandade Muçulmana. O emir do Qatar tem estado também a estabelecer amizade com o novo presidente iraniano.

BLOCO COMANDADO PELA ARÁBIA SAUDITA
Um terceiro grupo é encabeçado pela Arábia Saudita, opondo-se tanto ao Irão como à Irmandade Muçulmana. Os Emirados Árabes Unidos têm estado a fazer lobby para que se faça uma coligação. Outros membros incluem o Egipto, a Jordânia, o Bahrain, o Kuwait, o Iémen e Oman. Os países do Norte de África - Líbia, Marrocos e Argélia - são prováveis participantes, bem como a Tunísia, logo que termine a expulsão de todos os membros da Irmandade.
Este é o bloco menos hostil aos interesses dos EUA e a Israel. Já há muito se tem vindo a falar que estes países dão as boas vindas - ainda que secretamente - a um ataque israelita às instalações nucleares do Irão.  Têm até havido reuniões secretas entre representantes seus e Israel.
Cerca de 50 grupos rebeldes na Síria juntaram-se, formando o "Exército do Islão", de forma a constituírem um país regulado exclusivamente pela lei sharia. Suspeita-se que os sauditas estejam por detrás deste plano, gerindo desta forma a rebelião síria que visa derrubar o governo de Bashar al Assad.
O actual "braço estendido" dos EUA ao Irão e quase nulo suporte à causa dos rebeldes sírios tem esfriado as antigas relações entre os EUA e a Arábia Saudita, levando os sauditas a considerarem uma mudança drástica em relação aos americanos, mesmo apesar da recente visita do secretário de estado norte-americano, John Kerry, que tentou "adoçar" as relações entre ambos os países, ao afirmar que Assad tem de ser retirado do poder.

O CUMPRIMENTO DE EZEQUIEL 38 & 39
Esta aproximação política entre a Turquia e o Irão não é estranha às profecias bíblicas. Das várias nações que se unirão nos últimos dias para atacarem Israel, destacam-se "os persas" e "a casa de Togarma" (actual Turquia). Mas Deus, o verdadeiro aliado e protector de Israel, ajustará contas com eles...
Shalom, Israel! 


4 comentários:

Anónimo disse...

A palavra de D'us se cumpre, porque o passado, o presente e o futuro pertencem a Ele.
O Dono de tudo o que há, jamais será pego de surpresa pela"esperteza" dos homens e aqueles que Nele crêem também não.

Há um interessante resumo sobre esses fatos que começam a acontecer no Oriente Médio que podemos ver em um vídeo do programa de SID ROTH, IT'S SUPERNATURAL com Joel Richardson chamado:Documentário lançado no Islã conclama para o despertamento muçulmano está traduzido para o português pelo canal fconst42.

http://www.youtube.com/watch?v=gQODYewzdAg

Fabiana

Anónimo disse...

Porque meu comentário não foi publicado??Fiz algo errado?

Fabiana

LeonChrist disse...

É incrível como as profecias bíblicas estão começando ganhar contornos de realidade em nossos tempos, e de forma rápida.

Eu também recomendo que pesquisem pelas palestras ministradas por Walid Shoebat, um estudioso das profeciais bíblicas.

A besta corresponde a essa congregação de nações muçulmanas que se alinharão com o propósito de varrer Israel do mapa, como está bem claro em Salmos 83.

Walid Shoebat já há muito tempo vem falando sobre essa congregação das nações muçulmanas liderada pela Turquia, o que será fundamental para estabelecer o califado muçulmano, e uma vez estabelecido o califado, a perseguição anti-cristã, que já é grande no Oriente Médio, crescerá de uma forma nunca vista antes, reforçando ainda mais a já cumprida passagem no Livro de Apocalipse que fala da decapitação aos cristãos por parte desse espírito anticristo presente no islamismo (somente no Islã, e não no catolicismo, Vaticano ou que seja, é que se cumpre todos os critérios proféticos definidores de tudo aquilo que se entende por "anticristo" na Bíblia).

Anónimo disse...

É incrível como as profecias bíblicas estão começando ganhar contornos de realidade em nossos tempos, e de forma rápida.

Eu também recomendo que pesquisem pelas palestras ministradas por Walid Shoebat, um estudioso das profeciais bíblicas.

A besta corresponde a essa congregação de nações muçulmanas que se alinharão com o propósito de varrer Israel do mapa, como está bem claro em Salmos 83.

Walid Shoebat já há muito tempo vem falando sobre essa congregação das nações muçulmanas liderada pela Turquia, o que será fundamental para estabelecer o califado muçulmano, e uma vez estabelecido o califado, a perseguição anti-cristã, que já é grande no Oriente Médio, crescerá de uma forma nunca vista antes, reforçando ainda mais a já cumprida passagem no Livro de Apocalipse que fala da decapitação aos cristãos por parte desse espírito anticristo presente no islamismo (somente no Islã, e não no catolicismo, Vaticano ou que seja, é que se cumpre todos os critérios proféticos definidores de tudo aquilo que se entende por "anticristo" na Bíblia).