Começou o engano, aliás, corrijo: continua o engano.
Sempre rejeitando reconhecer Israel como estado judaico, Abbas, agora aliado aos terroristas do Hamas vem prometer que o novo governo palestiniano, esse sim, irá reconhecer o estado de Israel...
Como se alguém com o juízo no lugar acreditasse numa impossibilidade destas...
Durante uma reunião realizada esta manhã em Ramalá com o Conselho Central Palestiniano, Mahmoud Abbas (presidente da Autoridade Palestiniana) afirmou que o governo de unidade palestiniana que o Hamas e a Fatah formarão terá como parte do acordo o reconhecimento de Israel e o respeito pelos seus acordos internacionais.
Abbas falou durante mais de uma hora nesta reunião, abordando diversos assuntos, entre os quais o processo de paz com Israel, prometendo ainda que este novo governo de unidade e que ele próprio dirigirá será um governo independente e tecnocrata, sem a presença de políticos do Hamas ou da Fatah. O líder palestiniano enfatizou ainda que este novo governo não tratará das negociações com Israel: "Esse não é o seu âmbito, isso está dentro da autoridade da OLP" - afirmou Abbas, acrescentando: "Ao mesmo tempo, eu reconheço Israel, e ele (governo) reconhecerá Israel. Rejeito a violência e ele rejeitará a violência. Reconheço a legitimidade dos acordos internacionais e ele irá reconhecê-los. O governo está comprometido com aquilo em que eu estou comprometido. Ninguém deve agora alegar que este é um governo de terrorismo."
Abbas disse no entanto que os palestinianos nunca reconhecerão Israel como estado judaico.
Em relação às negociações de paz com Israel, Abbas reiterou que gostaria de vê-las prolongadas depois da data limite de 29 de Abril, mas impôs como condição o congelamento das construções israelitas na "Margem Ocidental" e em Jerusalém oriental, a libertação dos últimos 26 palestinianos presos nas cadeias israelitas e o início da discussão sobre as futuras fronteiras de um estado palestiniano.
E, como seria de esperar, o líder palestiniano não se esqueceu de acusar Israel e o seu primeiro-ministro de não quererem alcançar a paz com os palestinianos e que a recusa israelita de não querer negociar com um governo que inclui o Hamas é a prova de que não estão interessados na solução de dois estados.
De palavras e promessas está o mundo farto. Veremos até que ponto o novo governo palestiniano composto em parte por um grupo internacionalmente considerado como "terrorista" conseguirá cumprir nem que seja só uma pequena parte destas promessas. Duvido muito, e tenho razões de sobra para não acreditar numa só palavra do líder palestiniano. Mas o tempo o dirá...
Shalom, Israel!
2 comentários:
Pra mim esse acordo de paz vai ficar pro homem ímpio ou anticristo como um falso prodígio (2 Tessa. cap. 2.)
Pelo que eu entendi é necessário a construção do terceiro templo em Jerusálem para que ele possa se sentar querendo ser Deus.
"E o homem ímpio virá graças ao poder de Satanás".
Conversa fiada, essa. Se fingem de civilizados.
Fabiana
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