sábado, abril 05, 2014

NOVO PROJECTO ARQUEOLÓGICO APROVADO ONTEM PARA SILOÉ, EM JERUSALÉM ORIENTAL

Um alegadamente controverso plano para um projecto arqueológico no bairro árabe de Siloé foi ontem aprovado pelo governo israelita, oferecendo mais um rastilho para a já tensa situação de impasse negocial entre judeus e palestinianos.
Segundo informações do próprio Ministério do Interior, foram ouvidas as objecções dos palestinianos e dos residentes de Siloé à construção de um centro de visitas do lado de fora das muralhas da Cidade de Jerusalém, no bairro árabe de Siloé.
Não obstante as habituais objecções dos inimigos de Israel, o governo decidiu aprovar o projecto tendo por base que ele "servirá para mostrar importantes descobertas arqueológicas ao público."
"Como atracção turística, isto contribuirá para o desenvolvimento da Cidade de Jerusalém" - informou o ministério.
O bairro de Siloé, onde o complexo de 1.200 metros quadrados irá ser construído, já é local de residência de dezenas de famílias judaicas que vivem sob forte protecção militar no meio dos seus vizinhos árabes.
Os árabes ali residentes acusam o governo de não levar em conta as suas necessidades e de ser mais um esforço para fortalecer ainda mais a presença dos judeus em Siloé.
Siloé faz parte da chamada "bacia sagrada" à volta da Cidade santa, e, segundo se crê, era ali que se localizava a antiga Cidade de Jerusalém nos dias dos reis David e Salomão.
As tensões entre os árabes residentes em Siloé e os 400 judeus que vivem no meio deles acabam muito vezes com o arremesso de pedras por parte dos árabes, levando à detenção frequente de jovens palestinianos.

Siloé tem grande importância na História bíblica do Novo Testamento, pois foi no tanque de Siloé que Jesus mandou um homem cego lavar os seus olhos para ser curado.
Mal lavou os olhos, o homem recuperou a plena visão, tratando-se de um dos mais famosos milagres de Jesus registados nos Evangelhos.
Shalom, Israel!

1 comentário:

Anónimo disse...

Por esse tipo de comportamento é que não é possível acreditar em nenhum tipo de paz com os auto denominados "palestinos".

Fabiana

Brazil