De visita a Roma e à cidade do Vaticano, o presidente de Israel Reuven Rivlin agradeceu hoje ao chefe da Igreja Católica Romana a sua "condenação absoluta" do anti-semitismo, garantindo ao mesmo tempo ao líder supremo da Igreja Católica o compromisso de Israel em preservar a liberdade religiosa.
Mas o líder israelita foi bem claro: "Israel não deseja o escalar (do conflito) ou atingir civis inocentes, mas não ficará parado quando o Hamas minar a estabilidade e os nossos civis forem atingidos."
O presidente acusou ainda o Hamas, o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza, de "explorar cinicamente" os residentes do enclave palestiniano.
Estes comentários de Rivlin surgem poucos dias depois de grande violência em Gaza, com o disparar de cerca de 460 rockets e morteiros contra Israel - mais do dobro da média diária durante a última guerra contra Israel, em 2014.
Em resposta aos ataques contra o seu território, Israel atingiu cerca de 160 alvos relacionados com os grupos terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica, incluindo quatro instalações que o exército israelita designou como sendo "activos estratégicos."
Israel e o Hamas chegaram entretanto a um acordo de cessar fogo sob a mediação egípcia e das Nações Unidas.
Rivlin disse ainda a Francisco I que antes que qualquer acordo seja assinado, o Hamas tem de devolver a Israel dois dos seus cidadãos ainda em seu poder, e ainda os corpos de dois soldados das Forças de defesa de Israel mortos durante a guerra de 2014.
O presidente israelita elogiou ainda a condenação do anti-semitismo pelo chefe católico, afirmando: "A sua condenação absoluta de actos de anti-semitismo e a sua definição de tais actos como anti-cristãos são um passo significativo na luta contínua para a sua erradicação."
Rivlin assegurou ainda a Francisco I que Israel "tem plena liberdade de culto para todas as religiões em todos os lugares sagrados", afirmando ainda que Jerusalém serve como um "microcosmos da nossa capacidade de vivermos juntos."
A "QUESTÃO DE JERUSALÉM"
Uma declaração da Santa Sé informou que ambas as partes abordaram a criação de condições para o reatar das conversações israelo-palestinianas, "a questão de Jerusalém, na sua dimensão religiosa e humana, para judeus, cristãos e muçulmanos, bem como a importância de salvaguardar a sua identidade e vocação como Cidade da Paz."
Shalom, Israel!
1 comentário:
"Dai a Cesar o que é de Cesar..." Graças a Deus que cremos num Deus Justo! Em breve o Deus de Paz reinará e enxugará dos nossos olhos toda lágrima! Vamos orar por Israel, por Jerusalém e por todos, até pelos árabes, pois, muitos não imaginam mesmo o que é a morte! Não há nenhuma recompensa para àqueles que não temem a Deus!
Shalom Israel!
Olga
Enviar um comentário