Desde Domingo passado que Israel está a desenvolver um mega exercício de simulacro de defesa denominado "Ponto de Viragem 4", uma operação de treino para defesa com a duração de 5 dias simulando um ataque e invasão em massa com mísseis por parte dos árabes e dos iranianos contra o estado judaico.
Segundo os parâmetros do exercício, Israel "está em guerra há 2 semanas com o Hezbollah quando a Síria decide apoiar os seus aliados terroristas disparando cerca de 200 mísseis balísticos em direcção à região da Grande Tel Aviv, sendo que alguns deles transportam ogivas químicas".
Apesar de grande parte do exercício estar a ser conduzido pelo exército e pelo Comando da Linha da Frente, irão amanhã soar as sirenes de alarme em todo o Israel, quando todos os cidadãos se deverão encaminhar para o abrigo anti-bomba mais próximo.
O exercício também irá incluir um cenário em que pelo menos 200.000 habitantes do centro de Israel fogem para o sul, para o deserto do Negueve, precisando de ser absorvidos como refugiados nas cidades de Bersheva e Eilat.
Oficiais israelitas salientaram que conquanto o exercício seja de defesa, inclui mesmo assim rápidas preparações para contra-ataques contra aqueles que tomarem parte no assalto a Israel.
Por "coincidência", o Egipto concluiu no Domingo passado manobras na península do Sinai que simularam uma invasão do sul de Israel...
Israel protestou contra este exercício militar contra um "inimigo" que só pode ser o próprio Israel, mas esta "provocação" foi ignorada pelos mídia e pelos governos mundiais, que preferiram concentrar as atenções no exercício militar que Israel está desenrolando contra inimigos reais, ao passo que o exercício egípcio é "contra" um país com quem o Egipto assinou um tratado de paz em 1979...
Assim é o mundo. Dois pesos e duas medidas. E quando se trata de Israel já se sabe como é que o mundo reage...
Shalom, Israel!
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