segunda-feira, agosto 29, 2011

JERUSALÉM VERSUS ROMA...

Tendo o privilégio de no espaço de uma semana visitar JERUSALÉM e ROMA, não consigo parar de reflectir sobre a analogia e as diferenças entre a Cidade de Deus e a cidade dos homens.
A Cidade de Deus, Jerusalém, é permanentemente assediada pelos inimigos que a querem para si. Tendo sido a única cidade que Deus elegeu como capital do Reino de Israel e habitação Sua, as forças do mal tentam a todo o custo tirar os Judeus da sua própria cidade, pressionando o mundo a aceitar e reconhecer um estado palestiniano com Jerusalém como sua capital. 20 de Setembro será o dia em que essa resolução será levada à assembléia geral da ONU. Esse será o dia em que o mundo se dividirá em duas partes: os que não aceitarão tal proposta, "forçada", em total desrespeito aos acordos de paz feitos com Israel em Oslo, e os que apoiarão a "Palestina", como um estado dentro de outro estado, permitindo que Jerusalém volte a ser dividida, tornando-se assim numa forte base para a militância islâmica ansiosa por aniquilar Israel.
E essa Cidade - Santa para Deus - está profanada pelos homens. Não apenas pela presença das mesquitas no espaço designado e outrora ocupado pelo Templo, mas também pelas inúmeras igrejas ditas cristãs que impregnam a cidade de idolatria, velas e incensos...
Contudo, e independentemente da vontade dos homens, Deus voltará a reinar sobre a Sua Santa Cidade, visitando-a, limpando-a e derramando sobre os seus habitantes o Seu Espírito de Graça e misericórdia (Livro do profeta Zacarias, cap. 14).
Roma, por seu lado, a Cidade que planeou e organizou a destruição de Jerusalém, será também visitada por Deus, não para redenção e salvação, mas para terrível punição dos hediondos crimes cometidos contra os Judeus no ano 70 d.C., humilhando-os, ao ponto de trazer muitos como escravos para Roma (incluindo o roubo do próprio candelabro do Templo, cuja imagem se encontra gravada em pedra no Arco de Tito, junto ao Coliseu), mas também pelos milhares de cristãos que ali derramaram sangue inocente às mãos dos sanguinários imperadores romanos no Circus Massimo e outros locais. Mas a maldição da cidade continuou por muitos séculos, ao se ter centralizado na cidade a organização mais sinistra e criminosa jamais inventada pelo homem, responsável pelo assassinato de muitos milhares de judeus, muçulmanos, huguenotes, protestantes, cátaros, albigenses, indígenas, etc. etc., às mãos da famigerada Inquisição e outras organizações macabras lideradas pelo Vaticano e pelo poder papal.

Toda essa ostentação agora visível nos corredores do Vaticano, toda a "glória" da sua basílica construída com a desgraça de milhões de seres humanos, tudo isso que a História não consegue apagar receberá o devido Juízo divino, sendo que nada lhe irá sobrar de tanta opulência e domínio, pois segundo as palavras do profeta João em Apocalipse "numa hora será assolada" e "num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo, porque é forte o Senhor Deus, que a julga".
Roma não é pois a "Cidade Eterna". Os homens quiseram vê-la assim, quiseram que ela fosse assim, mas Deus é Soberano Juiz, e vingará o sangue dos "santos apóstolos e profetas, porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela".
Deus não escolheu Roma para ali constituir o Seu Reino. Os homens é que construíram o seu reino em Roma, assente num fundamento humano que não perdurará.
Deus escolheu Jerusalém, e é para lá que Ele voltará em breve, não mais para ser humilhado e rejeitado, mas para estabelecer ali para sempre o Seu Reino de Justiça, Paz e Prosperidade para todos.
Que Ele venha em breve reinar. Para sempre!
Shalom, Jerusalém!

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