domingo, agosto 21, 2011

NOVA INCURSÃO ISRAELITA EM GAZA?



A recente escalada da violência do Hamas contra Israel poderá levar o governo de Jerusalém a uma incursão por terra na Faixa de Gaza, opção essa possível e não rejeitada pelo governo de Israel.
O vice-primeiro-ministro Silvan Shalom visitou o sul esta manhã, tendo confirmado a contínua agressão vinda da Faixa de Gaza através dos rockets que não páram de ser disparados pelo Hamas contra zonas populacionais do sul de Israel.  

Depois dos ataques de quinta-feira passada no sul de Israel, obra da autoria de terroristas oriundos da Faixa de Gaza e que entraram no Egipto pela fronteira agora aberta, percebe-se qual a intenção do Hamas e outros párias, especialmente quando se aproxima a votação na ONU para o reconhecimento de um estado palestiniano. Nada nem nunca interessado na paz, o Hamas quer provocar uma situação que leve Israel a intervir militarmente em Gaza, para mais uma vez fazer o "papel de vítima" e colocar Israel no banco dos réus. Talvez desta vez porém Israel acabe por dar uma séria lição ao Hamas, e perder o receio de "melindrar" as opiniões dos "democratas de ocasião", sempre ansiosos por encontrar uma oportunidade para condenar Israel, mas sempre silenciosos quando se trata de sérias violações dos direitos humanos nos países árabes, como se vê presentemente na Síria e na Líbia...
Durante a sua visita aos feridos pelos ataques de ontem, o vice-primeiro-ministro Shalom pronunciou-se esta manhã sobre a escalada da violência provocada pelo Hamas no sul de Israel: "Chegou-se à exaustão no que concerne à imobilidade. Precisamos de responder, e não excluímos a possibilidade de uma operação por terra" - afirmou o ministro.
"Não podemos permanecer nesta situação, em que um milhão de israelitas estão constantemente debaixo da ameaça do fogo dos rockets" - adiantou.
Membros do Comité do Knesset para a Defesa e Assuntos Externos visitaram também a região esta manhã. O presidente do comité e ex-chefe das Forças de Defesa de Israel, Shaul Mofaz afirmou o seguinte: "Israel tem de decidir - continuaremos com esta intolerável realidade de uma guerra de atrito, ou vamos lutar por uma inequívoca decisão no que concerne ao Hamas, incluindo atingir os seus líderes e infraestrutura, tendo em vista o derrube do seu reinado em Gaza?" E continuou: "Qualquer decisão tomada pelo governo com o objectivo de reabilitar o poder de detenção de Israel face ao Hamas, o qual se tem diluído neste últimos anos, será aprovada pelo Knesset".
"Não é justo que mais de um milhão de cidadãos não possam ter vidas normais. Temos de mudar esta equação, onde o Hamas é que dita o que temos de fazer, pois estes ataques terroristas destes últimos dias são dos piores que o Estado de Israel jamais conheceu".Foi então pedido ao ministro que instale na região baterias anti-míssil, de forma a proteger as escolas e fábricas da região, até agora protegidas dos disparos dos mísseis unicamente pela mão de Deus.
Desde há meses que vimos escrevendo sobre este próximo Setembro, e das inquietações que essa época nos trazem. Desgraçadamente, parece que as nossas previsões se confirmam. A região poderá estar à beira de uma guerra em que Israel terá de afirmar o seu direito à paz e à tranquilidade, ainda que não seja esse o desejo da população israelita, a braços com problemas com os elevados custos de vida e outros não menos importantes. Fala-se até numa possibilidade de Israel entrar pelo Sinai dentro, uma vez que o Egipto parece querer voltar atrás no processo de paz lavrado com Israel, permitindo a entrada e movimentação dos terroristas do Hamas em território egípcio.
Só Deus pode impedir uma guerra num futuro demasiado próximo, mas, na eventualidade de a mesma acontecer, espera-se ao menos que Israel acabe de vez com as provocações daqueles que nada mais querem que não a destruição pura e simples da nação judaica.
Shalom, Israel!







































































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