segunda-feira, abril 16, 2012

CLÉRIGO MUÇULMANO NA JORDÂNIA APELA À RECONQUISTA DE JERUSALÉM

"A Jordânia reconquistará Jerusalém das mãos dos que mataram os profetas!"
"O exército da Jordânia destruirá Israel e reconquistará Jerusalem das mãos dos "assassinos dos profetas": esta foi a mensagem que um clérigo muçulmano entregou num sermão de sexta-feira na estação de TV do estado jordano. Uma gravação em video recentemente divulgada revela o teor desta mensagem de ódio e incitamento à violência contra Israel.

"O exército da Jordânia é invencível. As suas unidades estão repletas de pessoas que oram com os imans e com pessoas que memorizaram o Corão. Este exército nunca será derrotado, querendo Alá" - vociferou o iman Ghaleb Rabab, numa gravação agora divulgada pelo "Middle East Media Research Institute".
"Jerusalém será reconquistada, querendo Alá, por estas mãos modestas e puras, que erguem o Corão e que o recitam dia e noite" - disse Rabab no sermão, em 23 de Março passado. E acrescentou: "Este é um exército que não se curva diante de ninguém senão Alá. Devemos hoje ter orgulho no nosso país e seu exército, que descende do profeta Maomé". 
Não se sabe ao certo se o sermão foi entregue numa mesquita privada ou numa pública.
O artigo 11 do acordo de paz de 1994 entre Israel e a Jordânia apela a ambos países que se "abstenham de propaganda hostil ou descriminatória um contra outro, e a tomarem todas as possíveis medidas legais e administrativas para impedirem a disseminação de tal propaganda por parte de qualquer organização ou indivíduo presente no território de qualquer uma das partes." 
Pedidos de esclarecimento feitos ontem à embaixada da Jordânia em Israel ainda não obtiveram resposta.
"A arrogância dos judeus será derrotada, querendo Alá" - disse Rabab. "Este exército, meus irmãos na fé, despedeçará o poder de Israel, querendo Alá, tal como o poderio dos Cruzados e dos Bizantinos foi destroçado em Hittin, em Yarmouk, em Al-Qadisiyya e em Ain Jalu."
Hittin, perto de Tiberíades, foi o local da batalha do século 12, na qual o muçulmano Saladino iniciou o seu último esforço para empurrar os Cruzados para fora da Terra Santa. Ain Jalut, perto do actual kibbutz Yizre'el, é o local onde um século depois as forças muçulmanas travaram a primeira vitória contra os exércitos invasores mongóis.  
"O poder de Israel será estilhaçado pela vontade de Alá" - afirmou Rabab no sermão. E acrescentou: "Alá não deixará por muito mais tempo nas mãos dos assassinos dos profetas a primeira direcção para oração para a nação islâmica."
Em Janeiro passado, o grupo de monitorização da mídia chamado "Palestinian Media Watch" divulgou um video do Grande Mutfi de Jerusamem, Mohammed Hussein, recitando uma hadith (palavras atribuídas ao profeta Maomé) apelando à morte dos judeus: "O dia do juízo não chegará até que vocês lutem contra os judeus".
E no video, Hussein continua: "O judeu vai esconder-se atrás de pedras e árvores. As pedras e árvores clamarão: 'Ó muçulmano, ó servo de Alá, este é um judeu atrás de mim, vem e mata-o.'"
O primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu apelou ao procurador-geral para que abra um processo de investigação aos comentários do clérigo muçulmano, e o presidente Shimon Peres encorajou o Ministério da Justiça para abrir a sua própria investigação.
Hussein, que foi indicado pela Autoridade Palestiniana, recusou retratar-se dos seus comentários, insistindo que não apelou à matança dos judeus, mas simplesmente citou o profeta islâmico, cujas palavras não podia alterar...

E acrescentou: "Estas alegações surgem da campanha de incitamento israelita contra Jerusalém e suas figuras."
Shalom, Israel!

2 comentários:

Anónimo disse...

Notícia:


Líderes muçulmanos pedem que judeus sejam exterminados para acelerar o fim do mundo
Enviado por Webmaster em 21/01/2012 17:42:33
O líder muçulmano Hazem Shuman ficou conhecido um tempo atrás ao defender que os islâmicos não devem escutar música. Recentemente, argumentou em seu programa de TV, que é transmitido para todo o Egito, que os judeus precisam ser totalmente derrotados e destruídos.

Um dos motivos para isso é que, segundo ele, “90% dos atores famosos do mundo são judeus e a mídia mundial está em suas mãos”. O resultado foi uma nova onda de fúria antissemita por parte dos egípcios que vivem meses de lutas internas e instabilidade política. Há uma disputa clara entre os muçulmanos radicais e os moderados pelo controle do país. Desde a queda de Mubarak, várias igrejas foram queimadas e muitos cristãos assassinados.



Líderes muçulmanos pedem que judeus sejam exterminados para acelerar o fim do mundo

Hazem Shuman citou uma “hadith” (promessas de Maomé), lembrando que os muçulmanos podem apressar a vinda do Dia do Juízo Final matando judeus. Ele invocou o histórico massacre de judeus feito por Maomé no oásis de Khaybar, na Arábia. Também citou o Alcorão 5:82, que afirma serem os judeus os piores inimigos dos muçulmanos.

Ao iniciar seu discurso ele afirma que os egípcios podem exterminar facilmente os judeus se realmente quiserem e sugere uma guerra imediata.

Entre suas declarações polêmicas no vídeo, estão: “Estes judeus são um câncer no corpo do Planeta Terra, livrar-se deles é uma obrigação. Qual foi a nossa resposta quando seis egípcios foram mortos por judeus na fronteira? Convocamos o embaixador judeu para dar explicações? Não. Ele foi expulso do Egito? Não. O embaixador egípcio em Israel foi chamado de volta? Não. Então qual foi a nossa resposta? Irmãos, é sobre a honra de nosso povo de que eu estou falando.

Digo aos 85 milhões de egípcios: Devem odiar os judeus do fundo de seus corações. [...] vocês tem conhecimento do que os judeus fizeram contra nós e de como Alá nos avisou sobre eles… Digo-lhes que a batalha está por vir, Alá seja louvado.

O profeta Maomé, cujas palavras são divinamente inspiradas, disse: “O Dia do Juízo virá quando os muçulmanos lutarem contra os judeus.” Isso significa que os muçulmanos devem se envolver [na luta]. Não é uma batalha qualquer.

Anónimo disse...

(cont.)
Ele disse: “Os muçulmanos lutam contra os judeus, e as pedras e as árvores vão dizer: Oh muçulmanos, oh servos de Alá, há um judeu atrás de mim, venha matá-lo.” Até mesmo as pedras e as árvores os odeiam. A batalha certamente virá. [...] Oh nação de Maomé, Alá diz a você: Se você tem medo de guerra contra os judeus, preparem-se para a guerra contra Alá. Esta é uma guerra com os judeus ou uma guerra contra Alá.

Alá diz que toda a nação poderia ser substituída se não está preparada para sacrificar o seu sangue por causa da Palestina. Minha mensagem a todos os judeus é que a batalha certamente virá e vocês serão derrotados. Alá prometeu que vocês serão derrotados e que nós vamos prevalecer.

Digo a vocês que o nosso Profeta Maomé, cujo cada palavra acreditamos e seguimos – no momento em que assinaram o Tratado Hudaybiyya com Meca, a primeira coisa que fez após a batalha com a tribo coraixitas, apenas 20 dias após a assinatura do Tratado Hudaybiyya , ele liderou o seu exército e atacou Khaybar.

Por que, oh Mensageiro de Alá? Porque esses judeus são um câncer. Estes judeus são uma catástrofe. Não é uma catástrofe no mundo que não é obra dos judeus. Estes judeus são um câncer no corpo do planeta Terra, e, se permitido, ele vai se espalhar e infectar o corpo inteiro. Livrar-se desses judeus é uma obrigação.

Em um tom similar, o mufti Muhammad Hussein, líder religioso da Autoridade Nacional Palestina (ANP), disse que “A Hora (do Juízo Final) não virá até que lutemos contra os judeus. Ele fez um discurso durante a celebração do 47 º aniversário da fundação da organização política terrorista Fatah, em 9 de janeiro.

Durante sua fala, o líder muçulmano citou a mesma Hadith para pedir, claramente, o assassinato imediato de todos os judeus. Muhammad Hussein disse que a hadith sobre as árvores e pedras apontando onde os judeus se escondem vai se cumprir.

Uma pesquisa financiada pelo Projeto Israel no ano passado, constatou que 73% dos palestinos acreditam nesta “profecia”. Hussein, declarou ainda que: “Nossa guerra com os descendentes de macacos e porcos, ou seja, os judeus, é uma guerra de religião e de fé”. Não é a primeira vez que ele defende o extermínio dos judeus. Num discurso na mesquita de Al-Aqsa, em 2010, pediu para que todos os judeus fossem mortos.

O responsável por sua nomeação como autoridade religiosa oficial da Autoridade Nacional Palestina é o atual presidente, Mahmoud Abbas.

Fonte:
http://www.oalerta.com/portal/modules/news/article.php?storyid=499