Comentando sobre o alegado ataque da aviação israelita contra posições do grupo terrorista Hezbollah na fronteira sírio-libanesa, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu escusou-se a prestar quaisquer confirmações, alegando que nem confirmava nem desmentia, mas acrescentando que Israel estava envolvido e comprometido na segurança dos seus cidadãos.
E foi exactamente isso que ele afirmou nas suas declarações conjuntas durante a visita da chanceler alemã Angela Merkel no início desta semana: "A nossa política é clara: não falaremos sobre relatos sobre o que fizemos ou o que não fizemos, mas faremos tudo o que for necessário de forma a defender os nossos cidadãos."
O grupo terrorista Hezbollah negou na altura que tivesse havido um raid em território do Líbano, reconhecendo apenas que tinham sido avistado aviões inimigos.
Mais tarde, e conforme é seu costume, contradisse a sua informação e admitiu o ataque israelita, alegando no entanto não terem havido mortos, e prometendo retaliar "na hora certa."
A imprensa libanesa confirmou que os aviões israelitas atacaram, matando um número de militantes.
A aviação terá atacado dois alvos terroristas às 10 da noite da passada segunda-feira, tendo os residentes das aldeias na região do vale de Bekaa - entre a Síria e o Líbano - escutado explosões e a passagem de aviões, tendo ainda testemunhado vários incêndios provocados pelos ataques.
LOCAL DOS ALEGADOS ATAQUES ISRAELITAS |
Segundo as últimas informações, parte dos alvos atingidos eram armazéns de armamento do Hezbollah, uma base de rockets do grupo terrorista e um comboio de armamento que se deslocava na fronteira entre a Síria e o Líbano.
Fala-se ainda de 3 terroristas mortos e outros 10 feridos com os ataques.
Como se sabe, o Hezbollah é aliado do actual presidente sírio Assad, pelo que tem sido comum descobrir-se tráfego de armamento e de pessoas entre os dois países.
Desde o final da Segunda Guerra com o Líbano em 2006, os oficiais israelitas acreditam que o Hezbollah tem andado a recuperar o seu arsenal com dezenas de milhar de mísseis e rockets, alguns dos quais são capazes de atingir virtualmente qualquer ponto em Israel. Apesar de Israel se manter afastado do actual conflito na Síria, tem mesmo assim avisado repetidamente que agiria para impedir a transferência de armamento da Síria para o Hezbollah, no Líbano. Durante o ano passado, Israel atacou alegadamente várias vezes dentro da Síria para impedir tais movimentações, apesar de nunca o ter oficialmente confirmado.
ISRAEL AVISA O LÍBANO PARA QUE CONTROLE O HEZBOLLAH...
O Líbano entretanto fez queixa de Israel à ONU, alegando que o seu espaço aéreo foi violado e que Israel teria violado o cessar fogo existente entre as duas partes, ao atacar bases do Hezbollah.
Israel entretanto já elevou o seu estado de alerta na fronteira com o vizinho Líbano, avisando este país que agirá prontamente no caso de algum ataque por parte do Hezbollah.
Shalom, Israel!
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