Falando a um grupo de jornalistas israelitas em Ramalá, o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, estabeleceu 3 condições para o prosseguimento das conversações de paz com Israel:
1 - a libertação da quarta e última tranche de presos palestinianos (terroristas) detidos em prisões israelitas e a não deportação de nenhum deles;
2 - o congelamento de todas as construções nos assentamentos judaicos;
3 - que os primeiros 3 meses das conversações sejam dedicados à discussão das fronteiras de um futuro estado palestiniano.
Mahmoud Abbas comunicou aos jornalistas ali presentes a sua disponibilidade para prosseguir as conversações depois do prazo limite da próxima Terça-Feira: "Estamos sempre dialogando e continuaremos a fazê-lo. Convocaremos estas "conversações preparatórias" para continuarmos as negociações" - declarou Abbas.
E o líder palestiniano acrescentou: "Os americanos pediram-nos para estendermos as conversações por mais nove meses, e nós concordámos, na condição de delinearmos as fronteiras finais de um estado palestiniano. Se os israelitas realmente acreditam numa solução dois-estados, sentemo-nos então à mesa das conversações e vejamos onde estão as fronteiras de Israel. Determinemos onde estão as fronteiras de Israel e as de um futuro estado palestiniano."
Dirigindo-se ao público israelita, Abbas afirmou: "Nós queremos a paz, mas não nos humilhem, porque as coisas podem acabar por ficar fora de controle."
Abbas afirmou ainda que não tenciona desmantelar a Autoridade Palestiniana, mas avisou mesmo assim que tal poderá vir a acontecer como resultado das políticas de Israel.
ISRAEL REJEITA AS EXIGÊNCIAS PALESTINIANAS
Pouco depois desta reunião, as autoridades de Jerusalém comunicaram a sua rejeição às condições estabelecidas por Abbas:
1º - rejeitada a exigência de não construir em Jerusalém, ainda que, ao sublinharem Jerusalém, isso possa indicar disponibilidade para suspender as construções na Margem Ocidental;
2º - em relação à libertação dos prisioneiros palestinianos, segundo indicações da Shin Bet (agência de segurança de Israel), os prisioneiros devem ser deportados para a Faixa de Gaza ou para outros países;
3º - sobre a discussão única sobre o estabelecimento das fronteiras, Israel lembrou que nunca concordou em discutir esse assunto separadamente do conjunto de todas as outras questões.
Uma fonte informativa no gabinete do primeiro-ministro afirmou que a linha de fundo das declarações de Abbas demonstra que ele não está interessado na paz: "Quem está interessado na paz não vem constantemente apresentar condições que sabe que Israel não pode aceitar."
"Abu Mazen (Abbas) quer receber sem entregar, e vai continuar a fazê-lo até que a comunidade internacional exija que ele demonstre seriedade nas conversações e uma disponibilidade para avançar."
RECONCILIAÇÃO ENTRE O HAMAS E A FATAH
Em relação a esta reconciliação entre os dois grupos terroristas palestinianos, esta fonte israelita comentou que paralelamente às declarações de Abbas sobre a paz: "ele (Abbas) está mantendo conversações com o Hamas, que é no mundo inteiro conhecido como uma organização terrorista que apela à destruição de Israel e à matança de judeus."
Que mais se pode esperar dos líderes palestinianos?
Shalom, Israel!
1 comentário:
A Paz do Senhor Jesus a todos do Shalom Israel!
Só de ler essa notícia dá vontade de sentar uns catiripapos no "líder" da "Palhaçadatina" rsrsrs... Dá nojo!
Como você disse: A "Palestina" pode tudo, mas Israel não pode nada! Os "Palestinos" só estão buscando motivos para acusar Israel de ser o culpado de não haver um acordo de paz. E isso será alcançado quando a ONU culpar Israel, pois, teoricamente, a ONU falaria por todas as nações.
Como tenho dito e continuarei a dizer: Eu só quero ver de que lado estarão as igrejas evangélicas quando o mundo se levantar contra Israel.
André M. dos Santos
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