O "Movimento de Lausanne" - uma organização que representa milhões de evangélicos visando a evangelização mundial - através do seu departamento "Consulta de Lausanne sobre a Evangelização dos Judeus", reagiu ao recente documento histórico emanado da Igreja Católica Romana e entitulado "Os Dons e a Chamada de Deus são Irrevogáveis", no qual é afirmado em linhas gerais que os judeus não precisam de crer em Jesus para serem salvos.
A reacção de "Lausanne" ao documento católico não é condenatória, mas antes afirmativa: "Não há nada de substancialmente novo que já não tenhamos visto no diálogo entre judeus e católicos durante estes últimos anos" - declarou Jim Melnick, coordenador internacional para a "CLEJ".
O "movimento de Lausanne", na sua declaração resultante do manifesto de Manila em 1989, afirmou que "É por vezes assumido que em virtude da aliança de Deus com Abraão, o povo judeu não necessita de reconhecer Jesus como o seu Messias. Nós afirmamos que eles precisam d'Ele tal como quaisquer outras pessoas, e que seria uma forma de anti-semitismo...abandonar o padrão do Novo Testamento de levar o Evangelho 'primeiramente ao judeu.'"
Nesse mesmo ano, a Declaração de Willowbank sobre o Evangelho cristão e o povo judeu afirmou ser "não cristão, não amoroso e discriminatório propôr uma moratória à evangelização de qualquer parte da raça humana, e essa falha em pregar o Evangelho ao povo judeu seria uma forma de anti-semitismo, privando essa comunidade em particular do seu direito a ouvir o Evangelho."
Mais recentemente, a proclamação resultante do congresso de Lausanne realizado na cidade do Cabo, na África do Sul (2010), declarou: "Afirmamos que, conquanto o povo judeu não seja estranho às alianças e promessas de Deus...permanecem ainda em necessidade de reconciliação com Deus através do Messias Jesus."
NÃO EVANGELIZAR JUDEUS É TAMBÉM UMA FORMA DE ANTI-SEMITISMO
"Ao mesmo tempo que aplaudimos os esforços do Vaticano para combater o anti-semitismo, e de demonstrar amor e honra para com o povo judeu, uma área em que o documento é bem sucedido" - afirmou Melnick - "rejeitamos completamente a forma em como ele (o documento) virou de cabeça para baixo o texto de Romanos 11, de forma a concluir exactamente o sentido contrário daquilo que o apóstolo Paulo tencionou em relação à salvação do povo judeu. Quando Paulo escreveu que "os dons e a chamada de Deus são irrevogáveis", ele estava dizendo que o povo judeu continua sendo amado à Sua vista, e não que pode encontrar salvação sem a fé em Yeshua (Jesus)."
Este departamento do movimento evangélico de Lausanne afirma na sua constituição "a importância especial de levar o Evangelho ao povo judeu como uma constante obrigação da Igreja, de acordo com Romanos 1:16." Essa declaração também proclamou "o carácter judaico de Jesus, que, como Messias de Israel, é o Salvador do mundo."
Shalom, Israel!
2 comentários:
O que conta é ação. Aparte católicos e outros não ouvi falar por aqui dos mais de mil judeus anunciados em outros sites "aceitando Yeshua como Messias" na semana passada em um pregação do Sid Roth em Tela Viv. A notícia seria falsa? O Papa não é Pop.
Sobre os mais de 1.000:
https://www.google.com.br/search?q=mil+judeus+aceitam+jesus+tela+viv&client=ms-android-om-lge&prmd=visn&source=lnms&sa=X&ved=0ahUKEwjy9aibnd7JAhWGipAKHQsgBwMQ_AUIBygA
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