Mal vai o sr engº Guterres se não mudar a mira dos seus disparos. Demonstrando uma provável mas injustificável ignorância sobre as razões das ameaças, o secretário-geral da ONU pediu ontem "restrição" a ambas as partes envolvidas numa possível guerra - neste caso o Hezbollah e Israel - como se as razões de uns e outros tivessem o mesmo peso e as mesmas justificações...
É lamentável que o sr. Guterres chegue ao ponto de "mostrar preocupação com os contínuos voos da Força Aérea de Israel sobre o Líbano." Segundo o relatório da ONU, houve um aumento de 80% nas "violações" do espaço aéreo libanês por parte de Israel em comparação com o ano passado. Segundo Guterres, 93% dessas "violações" foram feitas com drones israelitas.
Infelizmente, Guterres comprova mais uma vez ter sido "engolido" pela pérfida postura da ONU, uma organização direccionada pelos interesses árabes e muçulmanos e vocacionada a combater Israel através de um número impressionante de condenações.
Gostaria de perguntar ao ex-primeiro ministro português o que é que um estado de direito faria ao saber e ser constantemente informado da presença militar em solo libanês de um grupo terrorista xiita financiado pelo Irão e cujos objectivos são por demais conhecidos: destruir Israel. Gostaria que o sr. Guterrres me dissesse como responder às ameaças explícitas do Hezbollah ao apontar dezenas de milhares de rockets contra Israel, avisando de forma clara que se destinam a atacar o vizinho sionista, almejando inclusivamente atingir as cidades de Haifa e Tel Aviv...
Gostaria de perguntar ao sr. Guterres como é que se lida com a ameaça terrorista. Gostaria de lhe perguntar por que é que as forças da ONU presentes na região, passaram todas para o lado de Israel, de onde placidamente observam o que se passa em território sírio. Por que é que não as manda para o Líbano? Por que é que a ONU, em vez de se deixar das suas idiotices e paranóias, não trata mas é de enviar os seus "capacetes azuis" para o Líbano, para desarmar o terrível e sofisticadamente equipado grupo Hezbollah, que não só tem ocupado ilegalmente um país soberano - o Líbano - como é o braço direito do Irão no terreno, e com planos nada ocultados de destruir o estado hebreu?
Infelizmente, Guterres é mais uma desilusão. Passou a ser mais um papagaio e um fantoche às mãos da mais que desacreditada organização mundial, cuja agenda parece sempre mais favorecer os malfeitores e os terroristas, do que os estados de direito...
"POSSÍVEL GUERRA"
No relatório ontem publicado pela ONU, Guterres alerta para a "probabilidade de uma guerra" entre Israel e o Hezbollah. E vem ainda acrescentar que a ameaçadora retórica utilizada pelos líderes de ambas as partes "eleva o risco de um erro de cálculo e do escalar para um conflito", provocando uma crescente ansiedade entre a população local.
Num claro desequilíbrio de juízo de valores, Guterres chega ao ponto de negar a Israel a veracidade dos seus relatórios - confirmando os carregamentos de armas para o Hezbollah - alegando que "a ONU não está em posição de os substanciar independentemente." Então, pergunta-se: para que é que serve então a ONU? Por que é que não metem pés a caminho e investigam a realidade?
Mesmo perante a evidência das provas fornecidas por Israel, Guterres teima em fechar os olhos à realidade, alegando que "não foi estabelecida nenhuma evidência que prove as alegações."
É triste que o actual secretário-geral da ONU já demonstre o mesmo respeito por um temível grupo terrorista que por um estado de direito visivelmente ameaçado e que tem todo o direito de se precaver contra essas mais que sérias ameaças. É a grande desilusão. Não só isso, mas até revolta contra essa forma mais que injusta de ver e lidar com a situação.
Shalom, Israel!
1 comentário:
Que Israel não se sinta inibido pelas palavras insensatas de Guterres e que continue a fazer o que for preciso para a segurança do País e de seu povo!
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