Dia após dia Netanyahu vai tentando gerir os "estragos" causados pela sua cedência aos apelos do Hamas para o cessar fogo em Gaza, um preço muito elevado e que o primeiro-ministro tem estado a pagar, não só com a demissão do ministro da defesa Avigdor Liberman, mas também com a crescente ameaça de divisões dentro da coligação que governa o país.
Partidos da direita e religiosos têm ameaçado romper a coligação, ainda que Netanyahu continue a afirmar a solidez do governo, mesmo diante das previsões de eleições antecipadas para Março de 2019.
Netanyahu tem mostrado uma capacidade rara de liderança, tendo conseguido manter no seu governo todos os outros ministros, ao mesmo tempo que gerindo uma infindável lista de preocupações externas e que requerem uma atenção redobrada (Síria, Irão, Hezbollah...para mencionar apenas alguns.)
Shalom, Israel!
3 comentários:
Espero que ele esteja aqui na posse do futuro presidente do Brasil!
Bem... um país como Israel não pode ficar acuado frente a ameaças terroristas, mas, também tem que relevar um monte de coisa antes de tomar uma atitude mais drástica!
Tudo tem um porquê e, se diante deles o primeiro ministro equilibrou a balança, acho que ele deveria permanecer!
Shalom Israel!
Olga
Neatnyahu não recuou, simplesmente porque o projeto dele está na Cisjordania, que é implementar assentamentos e impedir o surgimento de um estado Palestinos com apoio internacional. Ele pretende criar um fato no terreno, que são os assentamentos. Portanto, para esse projeto continuar, como vem continuando, ele precisa de estabilidade e guerra é a ultima coisa que ele precisa no momento. O Hamas sabe disso e sempre aproveita para iniciar um conflito sabendo que logo depois pode pedir um cessar fogo que será aceito. Não é covardia, é apenas um jogo que Netanyahu tem jogado em prol de seu projeto do Grande Israel.
Tem havido muita oração pelo Governo de Israel. Benjamin tem sido sábio a gerir todas as tendências. Impossível agradar a toda a gente. Ele tem conseguido levar a água ao seu moínho.
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