Depois que o rei babilónico Nabucodonozor atacou Jerusalém e destruiu o Primeiro Templo no ano 586 a.C. os judeus foram exilados para a Babilónia, onde ficaram por mais de 50 anos. Segundo o relato dos Livros de Esdras e Neemias, foi nessa época que o rei Ciro o Grande se tornou o rei da Pérsia, possibilitando os judeus a poderem retornar a Jerusalém e erigirem o Templo.
Têm sido encontrados muito poucos artefactos desse período persa (536 a 333 a.C.). Na passada Terça-Feira, dia 30 de Junho de 2020, a Autoridade para as Antiguidades de Israel anunciou a descoberta de mais duas peças arqueológicas dessa era. Nas escavações em curso no parque Givati Lot, arqueólogos da AAI e da Universidade de Tel Aviv acharam um sinete (bula) e uma marca cunhada em cacos de cerâmica.
Estes selos (sinetes) fornecem uma evidência importante: "O achamento do sinete (carimbo) e da marca do selo na Cidade de David indica que apesar da terrível situação da cidade após a destruição, foram feitos esforços para trazer as autoridades administrativas à normalidade."
Jerusalém continuou assim a desempenhar um importante papel burocrático durante o período persa.
O pedaço de cerâmica agora encontrado deveria pertencer a uma peça grande, como um jarro, e revela uma pessoa sentada numa cadeira, num estilo babilónico, pensando-se representar um rei, com os símbolos dos deuses Nabu e Marduk.
Tal como os pesquisadores explicaram: "Descobrir estes novos achados na parte ocidental da Cidade de David acrescenta muita informação acerca da estrutura da cidade durante o período do retorno a Sião." À medida que as escavações prosseguem, poder-se-à aprender mais sobre essa época e enriquecer o nosso entendimento do mundo descrito nos livros de Esdras e Neemias.
Shalom, Israel!
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