"43 milhões de segundos no inferno" - assim descreve Dekel-Chen, um dos reféns libertados neste último Sábado, comentando que os reféns contam segundos, não dias em cativeiro.
Hoje é o 500º dia desde o fatídico dia 7 de Outubro de 2023, em que para além do horrendo massacre em território israelita pelos assassinos palestinianos do Hamas, Jihad Islâmica e populares em geral que causou a morte a mais de 1.200 civis inocentes, mais de 250 reféns foram levados cativos para Gaza, incluindo bébés e crianças, idosos e pessoas doentes para aquilo que se tornaria um autêntico inferno.
Para os reféns já em Israel, a libertação foi um verdadeiro milagre. Muitos deles viveram todos estes quase 500 dias de cativeiro em túneis escuros, sem água, comida, cuidados médicos e até escassez de ar para respirar. Alguns ainda se encontram lá, aguardando que o acordo seja cumprido na íntegra para que sejam libertos, sabendo-se no entanto que várias dezenas já faleceram naquelas horríveis condições sub-humanas. Durante o cativeiro, os reféns não tiveram qualquer contacto com o mundo exterior, não sabendo muitos deles da própria destruição dos kibbutzin e da morte de alguns dos seus familiares.
Estão sendo realizadas hoje por todo o Israel grandes manifestações e até cortes de estradas principais visando pressionar o governo de Jerusalém a prosseguir nos acordos firmados com o Hamas e que possibilitarão a libertação de todos os reféns - os vivos e os mortos. Foi convocado um jejum nacional de 500 minutos, lembrando os 500 dias de privações sofridas pelos reféns.
As torturas físicas e psicológicas e as privações a que os reféns foram sujeitos começam a ser agora conhecidas, para horror dos israelitas e das suas famílias em especial. Todos eles perderam muito peso durante o cativeiro. Tentando dar uma imagem de um bom trato dado aos reféns, os assassinos palestinianos alimentaram-nos à força nos dias anteriores à libertação...
Neste momento há ainda 73 israelitas nas masmorras palestinianas de Gaza.
HAMAS CEDE CONTROLE DE GAZA À AUTORIDADE PALESTINIANA
Está sendo divulgada a notícia de que o grupo terrorista do Hamas terá concordado ceder o controle da Faixa de Gaza à Autoridade Palestiniana. Como em outras promessas vindas desse lado, resta-nos esperar para ver. E ver para crer...
INICIARAM-SE AS CONVERSAÇÕES PARA A SEGUNDA FASE DO ACORDO
Hoje mesmo, e como consequência do contacto do enviado dos EUA para o Médio Oriente com Netanyahu, Steve Witkoff, foi hoje enviada uma delegação israelita para o Cairo com instruções para "a continuação da implementação da primeira fase do acordo."
Hoje mesmo vai haver uma reunião do gabinete de segurança, prevendo-se que como resultado da mesma a delegação receberá instruções para a continuação das negociações visando a segunda fase do acordo. A ser posta na prática, a segunda fase inclui a libertação dos restantes reféns, a retirada total das forças armadas israelitas da Faixa de Gaza e a declaração oficial do fim da guerra. A promessa israelita da destruição total do Hamas está a mostrar-se impraticável.
Segundo Witkoff, a segunda fase não só representa o fim da guerra, mas também inclui o Hamas não ter a possibilidade de ter qualquer envolvimento no futuro governo de Gaza, tendo até de abandonar o território. De qualquer forma, o líder americano assegurou que "a fase 2 vai acontecer com absolut certeza."
Shalom, Israel!
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