As imagens reveladas no Sábado dos 3 reféns libertados das masmorras do Hamas deram a entender um pouco do sofrimento, fome e privações a que os israelitas terão estado sujeitos às mãos dos terroristas do Hamas...
Sabe-se agora através do testemunho prestado pelos ex-reféns que eles foram por diversas vezes pendurados pelos pés e queimados, para além de não terem recebido qualquer tratamento médico. Os reféns estiveram agrilhoados, amordaçados, queimados com um objecto aguçado abrasador e sujeitos a passar fome.
Alguns reféns estiveram todo o tempo dentro de túneis, agrilhoados durante todo o tempo do aprisionamento, com pouca comida e exposição à luz solar e sem qualquer possibilidade de tratamentos médicos necessários, mesmo que devidos a balas sofridas nos ataques do 7 de Outubro.
Um dos reféns testemunhou terem sido "tratados como animais."
Os 3 reféns agora libertos foram interrogados e torturados separadamente pelos seus sequestradores. Durante os interrogatórios, foram sujeitos a queimaduras perpetradas por um objecto ardente não identificado. Durante esse suplício, um dos reféns caiu inanimado, pensando-se que já estaria morto.
O estado físico e mental destes 3 israelitas é muito débil, pensando-se que alguns danos serão irreversíveis.
Já no passado Sábado, aquando da sua libertação, eles apareceram empalidecidos, sabendo-se que passavam dias seguidos sem comida, sendo-lhes então dado um pedaço de pão pita já bolorento a partilhar entre eles. Os sequestradores tapavam a boca dos reféns com um pano grosso, tornando difícil a sua respiração.
O gabinete ministerial comunicou no Sábado que "não ficariam sem resposta" estes maus tratos perpetrados aos reféns.
"AMARRADO NUM TÚNEL, SEM AR NEM LUZ"
Or Levy, um dos 3 reféns libertados no passado Sábado testemunhou à sua família ter estado "amarrado num túnel escuro, sem ar e sem luz. Eu não podia ficar de pé nem caminhar, e só perto da altura da libertação é que os sequestradores removeram as cadeias e eu aprendi a caminhar de novo." Privados de tudo, os reféns tinham de "convencer os seus captores" a deixarem-nos fazer as suas necessidades biológicas diárias.
Os reféns foram também sujeitos a torturas psicológicas, tais como prometendo que iam ser libertos em breve, afirmações de líderes israelitas contrárias ao acordo de cessar-fogo, incitando os reféns a acreditar que esses políticos "não os queriam ver cá fora", etc. Os captores faziam questão de comer diante dos seus sequestrados, não lhes dando qualquer comida, forçando-os ocasionalmente a escolher qual deles é que teria direito a alguma comida.
Os reféns ficaram descalços durante os 491 dias de cativeiro, sendo-lhe permitido tomar um duche num espaço de meses, não conseguindo distinguir entre noite e dia.
Neste momento, há ainda 73 reféns cativos em Gaza, incluindo os corpos de pelo menos 34 já confirmados mortos pelas IDF. O Hamas libertou até agora 21 reféns nesta fase do acordo, incluindo civis, militares e trabalhadores tailandeses.
Durante uma semana de cessar fogo no final de Novembro de 2023, os terroristas libertaram 105 civis, e 4 reféns já haviam sido libertados antes dessa semana. As tropas israelitas conseguiram resgatar 8 reféns ainda vivos e foram recuperados 40 corpos, incluindo 3 de reféns atingidos por erro pelas IDF quando tentavam escapar dos seus captores.
Shalom, Israel!
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