O comando das IDF já aprovou os planos para a retoma dos combates na Faixa de Gaza caso fracasse o acordo de cessar-fogo que o Hamas tem andado a desrespeitar. Várias brigadas já estão posicionadas para intervir assim que lhes seja dada ordem para avançar. Neste momento, e apesar de não existirem ordens específicas para as populações civis, Israel prepara-se mais uma vez para enfrentar "uma variedade de cenários."
As ordens de Netanyahu são para "combates intensos" caso o acordo não seja cumprido pelo Hamas no próximo Sábado: "Se o Hamas não libertar os nossos reféns até ao meio dia de Sábado, o cessar-fogo terminará, e as IDF retomarão os combates intensos até que o Hamas seja finalmente derrotado." Esta afirmação de Netanyahu não é explícita em relação a serem apenas os reféns indicados para o próximo Sábado, ou se ele estará a falar de todos os reféns, tal como Trump exigiu...
MENSAGENS CONTRADITÓRIAS
Após 4 horas e meia de reunião entre o primeiro-ministro e os membros do governo israelita, saiu a informação de que Israel teria aprovado a integralidade da exigência ontem feita pelo presidente Donald Trump, segundo a qual, se o Hamas não libertar todos os reféns até ao meio dia do próximo Sábado abrirá as portas do inferno. As primeiras informações é que Israel teria aprovado esta ideia, no entanto, têm surgido ao mesmo tempo outras informações segundo as quais Israel terá exigido apenas a libertação dos reféns anteriormente assinalados para o próximo Sábado segundo o acordo original. Essa foi a idéia principal que transpareceu da reunião do gabinete ministerial, ou seja, terá havido uma "adopção parcial" da exigência ontem feita pelo presidente norte-americano.
Outras mensagens estão a comunicar a exigência da libertação de 9 reféns nos próximos dias.
Os partidos da extrema-direita de Israel estão a exigir que Israel "solte as portas do inferno" no próximo Sábado caso o Hamas não liberte a totalidade dos reféns.
Os chefes da segurança de Israel estão entretanto a apelar ao governo para que se esforce para atingir o fim da 1ª fase do acordo, tentando resgatar o maior número possível de reféns, não pondo em causa o acordo já meio-cumprido. Há um pedido de contenção para impedir que o processo seja interrompido nesta altura tão crucial para a vida dos reféns ainda vivos. Dos 17 reféns a libertar nesta fase do acordo, apenas 9 deverão sair vivos do cativeiro.
REI DA JORDÂNIA REÚNE-SE COM DONALD TRUMP
A meio deste clima de tensão, o rei Abdulah da Jordânia reuniu-se com o presidente Donald Trump na Casa Branca. Antes do encontro, o rei informou os repórteres presentes que a Jordânia está disponível para receber 2 mil crianças enfermas de Gaza. Por muito bom que isso possa parecer, está muito longe da proposta feita por Trump para que a Jordânia e o Egipto possam acolher os cerca de 2 milhões de palestinianos de Gaza. A reunião entre os dois líderes será de suprema importância para a resolução desse problema, uma vez que Trump já ameaçou suspender todas as ajudas regulares à Jordânia caso esta país não aceite acolher os palestinianos.
Questionado pelos repórteres se o Hamas teria dado ouvidos às ameaças de Trump, este respondeu: "Sim."
Esperemos para ver...
Shalom, Israel!
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