Família, amigos, vizinhos e camaradas sepultaram esta manhã no kibbutz Nir Oz o refém Oded Lifshitz, de 83 anos, cruelmente assassinado pelos terroristas palestinianos durante o seu cruel cativeiro na Faixa de Gaza.
Oded era um pacifista, um activista pela paz, sequestrado do seu kibbutz Nir Oz que ele próprio ajudou a estabelecer. Durante as cerimónias fúnebres, a sua esposa lamentou que ele tivesse sido morto por aqueles que ele próprio procurou ajudar. A comunidade que ele ajudou a criar há 70 anos foi completamente devastada com o massacre do 7 de Outubro, em que 117 dos seus 400 residentes foram assassinados ou sequestrados. Oded foi assassinado pela Jihad Islâmica Palestiniana pouco depois de ter sido sequestrado para Gaza. A sua esposa Yocheved, de 86 anos, foi também sequestrada com o marido, mas libertada na "primeira vaga" de libertações, cerca de 15 dias após o sequestro. Ambos estiveram casados durante 63 anos.
Neste momento ainda há membros do kibbutz reféns em Gaza, pelo que Yocheved afirmou esta manhã: "Não vou desistir. Continuarei a fazer parte desta luta até que o último (refém) regresse a casa."
Presente no funeral, o presidente israelita Herzog pediu publicamente perdão à viúva por não terem sido protegidos pelo país, e pelo facto de Oded ter tido de "encarar sozinho aqueles monstros."
MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS EM BRUXELAS
Numa reunião anual realizada em Bruxelas pela primeira vez desde 2022, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel Gideon Sa'ar, pôde encontrar os seus colegas dos 27 países da União Europeia, tendo o grupo abordado a situação humanitária em Gaza, as relações israelo-palestinianas e as alterações nas dinâmicas regionais a meio do frágil acordo de cessar-fogo do passado mês que envolveu a troca de reféns por prisioneiros palestinianos. Estas conversações ocorrem numa altura em que o bloco europeu considera o seu papel potencial na reconstrução de Gaza.
O bloco europeu tem estado dividido na questão da guerra em Gaza, com alguns países a apoiar Israel, como é o caso da Alemanha, Itália e Hungria, enquanto outros têm estado a fazer campanha contra Israel e criticando duramente a acção israelita em Gaza. Dentre estes países anti-Israel destacam-se a Irlanda, a Espanha e a Eslovénia.
Entretanto, o ministro israelita teve a oportunidade de se reunir com Ursula von der Leyen, a actual presidente da Comissão Europeia, tendo classificado o encontro como "uma grande reunião." Gideon Sa'ar teve a oportunidade de apresentar à presidente as posições israelitas sobre a questão de Gaza e o acordo para a libertação de reféns, e ainda as questões relacionadas com o Irão, o Líbano e a Síria.
"Abordámos também o nosso desejo mútuo de fortalecermos as relações e a parceria entre Israel e a União Europeia" - declarou o ministro Sa'ar. O ministro aproveitou ainda o ensejo para convidar a líder europeia a visitar Israel
Shalom, Israel!
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