Cresce a tensão em Jerusalém por causa da parada dos gays e lésbicas programada para o próximo dia 10 de Novembro, e que está gerar uma tremenda reacção por parte dos judeus ortodoxos. A polícia mostra-se preocupada pelo facto de circularem informações de que grupos ultra-ortodoxos estão a planear convocar contra-manifestações para o mesmo dia e locais. Contactando alguns líderes rabínicos, as autoridades da cidade mostram-se preocupadas com a possibilidade de as coisas poderem sair fora de controle, uma vez que os religiosos não se responsabilizam pelo que possa vir a acontecer.
O sector religioso Haredi propôe-se assim organizar uma contra-parada, planeada para bloquear a manifestação dos gays e lésbicas. Serão também "utilizadas" pessoas sem aspecto religioso para infiltrar a parada gay e tentar prejudicar a mesma.
Esta contra-manifestação será organizada pelo United Torah Judaism, uma aliança de 2 grupos políticos ultra-ortodoxos no parlamento israelita. Esperam-se cerca de 250 mil pessoas para esta manifestação, marchando desde o Muro das Lamentações até ao centro da cidade, por onde passará a outra parada, tentando impedir que a mesma prossiga os seus intentos.
Entretanto, as reacções do "outro lado" são de preocupação: os líderes da European Pride Organizers Association (Associação Europeia dos Organizadores dos desfiles de Gays e Lésbicas) já decidiram alterar o local da parada gay para 2009, anteriormente prevista para Tel Aviv. A decisão foi para Zurique, Suíça, aludindo-se aos cancelamentos recentes de paradas em Israel.
Mas o protesto contra a parada não é só por parte dos religiosos: outras organizações estão também a comunicar os seus protestos, apelando à polícia para que o assunto se torne uma questão de segurança da cidade, levando a que dessa forma se cancele o evento.
Uma das pessoas mais envolvidas nos protestos é a própria conselheira municipal da cidade de Jerusalém, Mina Fenton, que escreveu esta carta impressionante ao chefe da polícia da cidade santa:
"A data escolhida para a marcha - o 66º aniversário da Noite de Cristal (Kristallnacht) na Alemanha e a data que simboliza o início do Holocausto contra a nação judaica - é uma escolha miserável, e tem levantado muita ira entre os sobreviventes do Holocausto. Mais ainda, à medida que a data se aproxima, aumentam as vozes de oposição e também o mal estar. Nas minhas reuniões com o sheikh Abdel Salim, de Nazaré, fui por ele admoestada e ouví da boca dele que os judeus são os culpados de trazerem a decadência da cultura ocidental para a região, influenciando assim negativamente os árabes muçulmanos e os países árabes vizinhos, e o resultado é esta marcha de gays e lésbicas. O próprio sheikh alertou a Comissão Interna do Knesset que "assim como Deus destruiu Sodoma, pode também destruir Jerusalém, incluindo todos os muçulmanos, cristãos e judeus."
E Fenton terminou a carta, acrescentando: "A parada deve ser pura e simplesmente cancelada. Qualquer dia escolhido para esta marcha será um perigo para a população, uma tragédia para a nação judaica e uma desgraça para as religiões muçulmana e cristãs."
Por favor ore, e peça a Deus que impeça esta abominação na Sua Cidade Santa!
Shalom, Israel!
O sector religioso Haredi propôe-se assim organizar uma contra-parada, planeada para bloquear a manifestação dos gays e lésbicas. Serão também "utilizadas" pessoas sem aspecto religioso para infiltrar a parada gay e tentar prejudicar a mesma.
Esta contra-manifestação será organizada pelo United Torah Judaism, uma aliança de 2 grupos políticos ultra-ortodoxos no parlamento israelita. Esperam-se cerca de 250 mil pessoas para esta manifestação, marchando desde o Muro das Lamentações até ao centro da cidade, por onde passará a outra parada, tentando impedir que a mesma prossiga os seus intentos.
Entretanto, as reacções do "outro lado" são de preocupação: os líderes da European Pride Organizers Association (Associação Europeia dos Organizadores dos desfiles de Gays e Lésbicas) já decidiram alterar o local da parada gay para 2009, anteriormente prevista para Tel Aviv. A decisão foi para Zurique, Suíça, aludindo-se aos cancelamentos recentes de paradas em Israel.
Mas o protesto contra a parada não é só por parte dos religiosos: outras organizações estão também a comunicar os seus protestos, apelando à polícia para que o assunto se torne uma questão de segurança da cidade, levando a que dessa forma se cancele o evento.
Uma das pessoas mais envolvidas nos protestos é a própria conselheira municipal da cidade de Jerusalém, Mina Fenton, que escreveu esta carta impressionante ao chefe da polícia da cidade santa:
"A data escolhida para a marcha - o 66º aniversário da Noite de Cristal (Kristallnacht) na Alemanha e a data que simboliza o início do Holocausto contra a nação judaica - é uma escolha miserável, e tem levantado muita ira entre os sobreviventes do Holocausto. Mais ainda, à medida que a data se aproxima, aumentam as vozes de oposição e também o mal estar. Nas minhas reuniões com o sheikh Abdel Salim, de Nazaré, fui por ele admoestada e ouví da boca dele que os judeus são os culpados de trazerem a decadência da cultura ocidental para a região, influenciando assim negativamente os árabes muçulmanos e os países árabes vizinhos, e o resultado é esta marcha de gays e lésbicas. O próprio sheikh alertou a Comissão Interna do Knesset que "assim como Deus destruiu Sodoma, pode também destruir Jerusalém, incluindo todos os muçulmanos, cristãos e judeus."
E Fenton terminou a carta, acrescentando: "A parada deve ser pura e simplesmente cancelada. Qualquer dia escolhido para esta marcha será um perigo para a população, uma tragédia para a nação judaica e uma desgraça para as religiões muçulmana e cristãs."
Por favor ore, e peça a Deus que impeça esta abominação na Sua Cidade Santa!
Shalom, Israel!
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