No seu discurso de hoje perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente do Irão, Ahmadinejad, declarou que o "império americano está em declínio."
Aproveitou ainda o "tempo de antena" para acusar "alguns poucos poderes hostis" de tentarem impedir o programa nuclear do seu país.
Os EUA e seus aliados alegam que o Irão quer desenvolver o seu programa de enriquecimento de urânio para fazer armas nucleares. O Irão insiste no entanto que o seu programa nuclear é meramente pacífico e visa a produção de electricidade para usos civis.
O Irão já está sob três graus de sanções por parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas por recusarem suspender o programa de enriquecimento de urânio.
Washington e seus aliados está pressionando para uma passagem rápida para o quarto grau de sanções para enfatizar as decisões da comunidade internacional.
Entretanto, o presidente israelita Shimon Peres, também presente na assembleia, já comentou aos repórteres que "se o Irão não for parado, o futuro do mundo está em perigo".
Após o discurso de Bush - diga-se, sem grande significado - o presidente francês Sarkozy discursou, falando directamente ao Irão e a Israel:
"A Europa está também dizendo ao Irão que não pode tolerar o apelo iraniano à destruição do estado de Israel, e digo-o muito solenemente" - afirmou Sarkozy.
Voltando-se para os líderes israelitas, ele ofereceu apoio temperado por uma exigência por um acordo que garanta a existência de um estado palestiniano:
"A Europa está dizendo a Israel que é sua amiga" - afirmou Sarkozy - "e está igualmente dizendo a Israel, com a mesma sinceridade, que não haverá paz a menos que haja um estado palestiniano viável".
Claramente uma linguagem ambígua, típica de um candidato a anticristo...!
Shalom, Israel!
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