"Não podemos permitir um segundo Holocausto" - afirmou ontem o candidato a presidente norte-americano John McCain durante o primeiro debate público com o outro candidato, perante centenas de milhões de telespectadores pelo mundo fora.
Tanto Barack Obama como McCain manifestaram apoio a Israel, especificamente na necessidade de proteger a nação contra as loucuras do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad.
McCain terá entretanto sido mais claro e contundente na sua condenação a um Irão nuclear, afirmando ser "uma ameaça existencial ao estado de Israel".
Obama afirmou que "não podemos tolerar um Irão nuclear. Não seria somente uma ameaça a Israel, um país que é nosso aliado especial, mas porque também criaria um ambiente no qual se poderia lançar uma corrida às armas no Médio Oriente."
McCain criticou contudo a disponibilidade de Obama para se encontrar com o presidente iraniano: "Aquilo que o senador Barack Obama parece não entender é que sem condições prévias, ao nos sentarmos num dos lados da mesa com alguém que chamou a Israel um corpo mal cheiroso e que quer destruir esse país e limpá-lo do mapa, estaremos a legitimar esses comentários. Isso é perigoso. Não é só ingenuidade, é um perigo."
Ainda que acreditemos nas boas intenções de Barack Obama, e muitos judeus dos EUA estejam saitisfeitos com as suas posições, a verdade é que McCain tem sido muito mais incisivo e certamente Israel não precisa de posições dúbias, mas antes de posições de força que ofereçam uma maior segurança a Israel. E, apesar de actualmente parecer que Obama está em vantagem nas sondagens, tudo pode mudar de um dia para o outro. As eleições americanas já nos habituaram a isso...
Shalom, Israel!
Sem comentários:
Enviar um comentário