Escassos dias após a aprovação pelos dirigentes dos EUA de um plano de "salvação" da economia, com uma "injecção" de 700 biliões de dólares, a esperança de se ver uma luz ao fundo do túnel parece ainda bastante ténue. Prova disso é o "afundamento" da bolsa de Tel Aviv nas negociações de hoje (Nota: Domingo é dia normal de trabalho em Israel, estando portanto a bolsa de Tel Aviv em plena operação). A bolsa desvalorizou hoje cerca de 6% (índice TA-25), e o índice TA-100 desvalorizou 6,13%.
O índice das tecnológicas caiu ainda mais: 8,27%.
A aprovação do plano nos EUA terminou 2 semanas de tumulto no congresso americano e em Wall Street, com avisos diários de que a menos que os governantes agissem rapidamente, os EUA estariam confrontando a pior crise económica desde a Grande Depressão, nos anos 30.
Os investidores estavam ansiosos por uma resolução sobre o plano governamental de compras fundos e acções de risco de bancos e outras instituições de forma a dar oxigénio à indústria financeira e ajudar a ressuscitar os mercados de crédito. Isso reflectiu-se na passada sexta-feira, com negociações e perdas significativas. OAs quebras no mercado de acções de Tel Aviv também reflectem esta situação.
Obviamente, e conforme se esperaria, levantam-se as vozes acusando os judeus de serem os causadores desta crise económica nos EUA e no mundo... Já estamos habituados a isso: desde sempre, quando as coisas correm mal há que acusar os judeus - é uma espécie de aliviar da consciência colectiva, mas que se torna perigosa quando levada a sério...
Que Deus ajude Israel a sobreviver a estas turbulências, para que não passem disso: meras e passageiras agitações.
Shalom, Israel!
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