Como já é habitual e seria de esperar nesta situação, o mundo inteiro volta-se contra Israel, em função da sua acção firme contra os provocadores que tentaram furar o bloqueio marítimo imposto a Gaza, apesar dos vários avisos sérios feitos por Israel nestes últimos dias.
Não se preocupam em ouvir as razões de Israel, que foi forçado a agir pela força.
Segundo o porta voz dos Negócios Estrangeiros de Israel, Daniel Ayalon, os organizadores da flotilha tinham ligações com o Hamas e com a al-Qaeda.
Numa declaração feita há poucas horas, Ayalon informou ainda que os "amigos de Gaza" carregavam armas: "Foi uma provocação" - afirmou - "Encontrámos armas no convés que foram utilizadas contra as nossas forças de defesa. O intento dos organizadores era violento e os resultados foram lamentáveis."
"Israel lamenta a perda de vidas. Apelámos várias vezes aos organizadores para que parassem as provocações. Pedimos para que a ajuda humanitária fosse entregue de forma legítima. Prometemos que a ajuda seria transferida através da Cruz Vermelha e do nosso povo."
E acrescentou: "Depois dos sucessivos apelos que não foram respondidos pelo pessoal nos barcos, foi-lhe dito que não seriam capazes de furar o bloqueio. Os organizadores falharam em seguir os apelos não violentos das forças armadas."
"Nenhum estado soberano toleraria tal violência contra um estado que se regula pela lei e contra o seu povo."
Segundo as informações das Forças de Defesa de Israel (IDF), os soldados foram atacados com barras de ferro e cutelos. O confronto provocou cerca de 15 mortos e vários feridos, entre os quais 6 soldados israelitas.
Segundo o porta-voz das IDF: "Esta não foi uma viagem humanitária, mas sim uma provocação violenta dirigida a nós. Fomos atacados com barras de ferro e com cutelos."
E continuou: "Os participantes não eram inocentes e usaram de violência contra os soldados. Eles estavam à espera da chegada das nossas forças de segurança. As nossas forças encontraram muita violência, quase sem precedentes. Durante toda a noite nós tentámos os esforços diplomáticos através dos métodos de comunicação marítimos. Os seis barcos foram convidados a voltar atrás e navegar rumo a Ashdod para realizar a entrega dos bens através da passagem por terra após uma investigação feita por nós. Todas estas propostas foram firmemente rejeitadas."
Segundo outro porta-voz das IDF, as forças israelitas enfrentaram um quase linchamento, pois foram recebidas com facas, muita violência, barras e outras armas. "Um dos soldados foi logo esfaqueado. Pode-se ver nas imagens que cada um dos nossos soldados foi logo atacado à chegada. Esta não é a actividade de activistas pela paz".
Uma arma de fogo foi tirada pelos activistas e utilizada contra um soldado que se viu rodeado pela multidão, gerando um grave perigo para as nossas forças que estavam sendo atacadas por fogo real e por facas e outras armas. Utilizaram então meios para dispersar a multidão, mas não houve outra escolha senão utilizar munições reais. "Não sabemos se havia mais armas no barco. Não encontrámos activistas pela paz neste barco carregado de 570 pessoas e carregando bandeira turca."
A flotilha já foi entretanto conduzida para Ashdod. Devido às tensões provocadas por este incidente, especialmente com a Turquia, o ministro da defesa de Israel, já telefonou ao seu homólogo turco.
Obviamente esta manifestação não teve nada a ver com "solidariedade", mas sim com uma séria provocação bem planeada com grupos terroristas de forma a mais uma vez virar o mundo inteiro contra Israel. E a comunicação social tem feito um trabalho vergonhoso neste sentido. Como aliás sempre acontece quando se trata de Israel...
A verdade virá obviamente a ser conhecida, mas lamentavelmente já não a tempo de evitar os danos provocados na mente de muito boa gente...
Shalom, Israel!
4 comentários:
Caro, venho acompanhando seu blog com interesse há alguns meses porque gosto de saber sobre o que aocntece em Israel. Sou cristã. A mim me parece que Israel não pode pretender controlar e isolar os palestinos a vida toda. Se não se chegar a um acordo em algum momento haverá guerra, com envolvimento de outros países. Será o Armagedon?
No fundo muitos cristãos torcem para que isso aconteça e venha o julgamento final! Não sei, nosso Deus é de amor e de paz. Será que ele tem assim tanta vontade de fazer guerra como nós humanos? Vivemos sob a Nova Aliança? Que isso significa? Será que não estamos vendo a história com um olhar ainda da "Velha Aliança"?
Vc vive em Israel?
Um abraço,
Profa. Maria Izabel
Shalom!
vim uma vez mais ao seu blog para saber detalhadamente aquilo que num canal português, inglês ou americano narra sobre o que aconteceu. Que os barcos transportassem armas não me surpreende , é a sempre velha táctica: o ano passado (poucos souberam) foi um navio que supostamente transportava areia, só que era altamente radioactiva. Ninguém fala dos rockets que continuam a cair sobre Israel, pois são todos inocentes e os culpados não poderiam ser outros que os israelistas, pois pois... já se conhece também esta versão.
Antes da proposta que vinha aqui deixar, li o comentário da irmã Maria Izabel e de facto não será o armagedom primeiro, antes será o pacto de paz de que fala, esse é que é aquele que vai deixar Israel ainda mais isolado e depois, sim, o Armagedon.
Aqui deixo a minha proposta: agora que outros países se aliam contra Israel, colquemos a bandeira isaraelita na janela, na varanda, onde quiseremos, dizendo simbolicamente o sentimos, por quem estamos.
Judite H.
Cara Izabel,
Não vivo lá fisicamente, mas o meu coração mora lá. Normalmente visito a Terra 2 vezes por ano, com grupos que dirijo. Temos que entender que Israel vive sob a Lei - "olho por olho, dente por dente". E tem todo o direito e necessidade de se proteger dos terroristas.
Para nós cristãos isto é lamentável, mas incontornável, uma vez que caminhamos rapidamente para o cumprimento de Ezequiel 38. E anuncia a volta do >Messias de Israel!
Shalom!
Cara Judite,
Excelente idéia!
Israel precisa muito do nosso apoio, solidariedade e compreensão.
No meu blog de hoje mostro alguns dos "brinquedos" com que os "pacifistas" brindaram os israelitas...
Shalom!
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