domingo, junho 05, 2011

JERUSALÉM ESTUDA POSSIBILIDADE DE PARTICIPAR NA "CONFERÊNCIA DE PAZ" EM PARIS

Num dia em que as fronteiras de Israel estão debaixo de apertada e redobrada vigilância para evitar a penetração de elementos vindos do exterior (Síria e Líbano) neste dia que os palestinianos apelidam de "Dia de Naksa", que assinala a grande derrota dos árabes na Guerra dos Seis Dias, há 44 anos, o governo de Jerusalém considera seriamente a hipótese de participar na conferência internacional "para a paz"que o governo de Paris quer organizar em Julho entre israelitas e palestinianos e que já teve a adesão da Autoridade Palestiniana.
Israel pondera a sua participação, tendo contudo o primeiro-ministro já avisado esta manhã na sua reunião ministerial que o seu país não participará numa conferência com uma Autoridade Palestiniana que inclua o Hamas.
"Escutei a proposta feita pelo ministro francês das Relações Exteriores Alain Juppé" - informou Netanyahu acerca da reunião que teve na quinta-feira passada com Juppé.  
"Nós apreciamos bastante os nossos amigos franceses, e irei responder-lhes após considerarmos os assuntos. Estudaremos esta proposta e iremos abordá-la com os nossos amigos nos EUA. Os americanos também querem promover iniciativas, e nós também temos as nossas próprias idéias."
Netanyahu disse que o seu governo consideraria como é que a proposta francesa se coaduna com as outras, e que era claro que visto que nem todas elas poderem ser implementadas, seria melhor que se focalizasse numa idéia e promovê-la.
Netanyahu disse ainda que era importante reiterar-se que Israel não lidaria com um governo palestiniano "que é metade composto pelo Hamas, uma organização terrorista que procura destruir Israel."O primeiro-ministro disse ter tornado claro a Juppé que para que Israel se envolva com um governo palestiniano unificado, o Hamas teria de aceitar três condições estabelecidas pelo Quarteto para a Paz: renunciar ao terrorismo, reconhecer Israel, e aceitar os acordos prévios entre israelitas e palestinianos.
E adiantou que se isso acontecer, tal como alguns parecem anunciar que há um "novo espírito" no Hamas, a organização pode então prová-lo libertando o soldado cativo Gilad Schalit. E se o presidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas tem agora essa "tão boa ligação" com o Hamas, deve então ser capaz de os levar a libertarem Schalit - afirmou Netanyahu. 
Pouco a pouco a Europa vai assumindo o seu fatídico papel na questão do Médio Oriente. Tal como foi da Europa antiga - o império romano - que surgiu a destruição do Templo e de Jerusalém há quase 2 mil anos, assim será também a Europa comprometida com o petróleo dos árabes que avançará para a tentativa de destruição de Israel sob a capa de uma pretensa "paz"...
Tudo leva a crer que assim será... e não muito longe daqui.
Shalom, Israel!













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