Os ataques contra civis na Síria causaram hoje mais 28 mortes, calculando-se que serão já cerca de 1.100 as pessoas vítimas da violência das forças armadas durante as manifestações de protesto que desde Março se têm organizado por toda a Síria, especialmente em Damasco e Daraa.
Segundo relatos de activistas, as forças armadas usaram munições reais contra os manifestantes durante as demonstrações de hoje, sexta-feira.
Durante as manifestações de hoje, realizadas depois das orações de sexta-feira, gritava-se: "Viva a Síria! Abaixo Bashar Assad!".
A Síria tem 20 milhões de habitantes e a situação começa a ficar fora de controle, ainda mais que não se sabe bem o que se está a passar, uma vez que a Síria impede os órgãos internacionais e independentes de reportarem os acontecimentos. Muito do que se sabe é através dos cerca de 3 mil sírios que conseguiram escapar para a vizinha Turquia.
O regime da família Assad já governa o país há 41 anos.
Ontem mesmo, a França, a Grã-Bretanha, a Alemanha e Portugal pediram ao Conselho de Segurança da ONU para condenar Assad, apesar de a Rússia - que tem poder de veto - avisar que se oporia a tal decisão.
Ninguém sabe onde irá parar a situação na Síria. Nem que tipo de governo poderá vir a seguir, uma vez que é natural que Assad não consiga aguentar a pressão, ainda que como se sabe tenha forte apoio do Irão. De qualquer modo, qualquer que seja o resultado, Israel estará sempre atento ao seu arqui-inimigo do Norte, ansioso por recuperar os Montes Golan e obviamente expulsar os judeus para fora da sua Terra...
Shalom, Israel!
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