sexta-feira, outubro 14, 2011

GILAD SCHALIT JÁ ESTÁ NO EGIPTO

Segundo o diário egípcio Al-Masri, o Hamas já terá levado o soldado israelita Gilad Schalit para o Egipto em consequência do acordo firmado com Israel para a sua libertação. A passagem para o Egipto terá sido feita através da fronteira de Rafiah, num carro escuro que não foi sujeito a qualquer inspecção - um procedimento comum quando da passagems de líderes do Hamas.

Shalit foi capturado pelos terroristas do Hamas há mais de 5 anos e será libertado em troca da libertação de mais de 1.000 terroristas, muitos deles implicados em assassinatos de civis israelitas. Espera-se que Schalit seja levado para Israel logo que se inicie a libertação dos terroristas na próxima Terça-Feira.
Muitos dos terroristas têm as mãos manchadas com o sangue dos soldados que eles assassinaram e das vítimas do atentado contra a pizzaria Sbarro, no centro de Jerusalém.
O Hamas tem andado a proclamar o acordo como uma vitória sobre Israel, provando que compensa raptar soldados israelitas, sendo por isso uma das táticas de operação da organização terrorista, e prometendo mais raptos e ainda que os terroristas libertos voltariam à luta armada contra Israel.
Ao mesmo tempo que a libertação de Schalit tem obviamente sido celebrada com manifestações de júbilo por parte da família e dos media israelitas, os termos do acordo têm gerado duras críticas de uma largo espectro que inclui as famílias das vítimas do terrorismo, soldados envolvidos em operações de contra-terrorismo, políticos nacionalistas e agentes de segurança que prevêm que a medida irá resultar em derramamento de mais sangue israelita.
Moshe Ayalon, vice-primeiro-ministro e ministro para os Assuntos Estratégicos - um dos únicos 3 ministros que votaram contra a decisão - afirmou que o acordo era uma "capitulação ao terrorismo" que resultaria em "dezenas senão centenas" de israelitas assassinados nos próximos anos.
Mais uma vez Israel terá de pagar um elevadíssimo preço para salvar a vida de um dos seus. Israel é assim. Aquele povo é assim. Sujeita-se a sofrer em troca da alegria da libertação de um só judeu vítima do terrorismo e ódio daqueles que não têm pela vida humana qualquer espécie de consideração...
Shalom, Israel! 





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