Israel foi o primeiro país a oferecer ajuda à Turquia após o forte sismo de 7.2º que ontem sacudiu uma região na parte sudeste da Turquia, próximo à fronteira com o Irão. Neste momento o número de vítimas mortais é de 264, mas muitas mais poderão estar soterradas, dada a má qualidade das construções naquela região. Em muitas das aldeias da região as casas são construídas com adobos.
Apesar da oferta da ajuda de Israel e de outros países, a Turquia tem até agora dispensado todas elas.
A oferta de ajuda da parte de Israel foi feita pelo próprio presidente Shimon Peres através de um telefonema ao presidente turco Abdullah Gul. O presidente turco respondeu que espera que as forças de resgate locais possam lidar com a situação, pelo menos no momento actual.
O sismo atingiu a região de Ercis e foi também sentido no Irão e na Arménia.
Na opinião do ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, a Turquia não quer a ajuda de Israel: "Tenho a impressão que os turcos não querem a nossa ajuda" - afirmou o ministro ao canal 2 da TV israelita.
Na opinião do ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, a Turquia não quer a ajuda de Israel: "Tenho a impressão que os turcos não querem a nossa ajuda" - afirmou o ministro ao canal 2 da TV israelita.
E acrescentou: "Neste momento (a resposta deles) é negativa, mas se eles precisarem de mais ajuda e não a tiverem, ou se pensarem melhor no assunto, a nossa oferta mantém-se e continuamos preparados (para ajudar)".
Isso levantou a questão se a resposta turca está de alguma forma ligada à crise diplomática entre Jerusalém e Ancara derivada do incidente com a flotilha para Gaza no ano passado. Em Agosto passado o primeiro-ministro turco Erdogan baixou o nível das relações com Israel, incluindo a cooperação comercial e militar.
Isso levantou a questão se a resposta turca está de alguma forma ligada à crise diplomática entre Jerusalém e Ancara derivada do incidente com a flotilha para Gaza no ano passado. Em Agosto passado o primeiro-ministro turco Erdogan baixou o nível das relações com Israel, incluindo a cooperação comercial e militar.
Mais de 70 réplicas têm atingido a região desde então, alarmando os residentes locais.
De visita esta manhã à região afectada, o primeiro-ministro turco afirmou estar preocupado com as aldeias construídas com adobos: "Tenho de dizer que quase todos os prédios destas aldeias foram destruídos".
Por ironia, o epicentro do sismo está próximo ao local onde recentemente se realizou um ataque pelas forças do PKK.
Israel é um dos países mais bem preparados para prestar socorro em situações de catástrofe como esta, uma vez que tem um treino e registo verdadeiramente notável, como é o caso recente da ajuda no sismo do Haiti.
Shalom, Israel!
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