Há cerca de um ano atrás, quando nada fazia supor o que aconteceria à Líbia e muito menos àquele que uma vez se auto-intitulou de "rei dos reis", Kadhafi apelou a que os próprios palestinianos pudessem ter armas nucleares: "Se os israelitas têm as armas nucleares e capacidades nucleares, então os outros - egípcios, sírios e sauditas - deviam ter os mesmos direitos. Até os palestinianos deviam ter o mesmo, porque os seus oponentes têm capacidades nucleares" - afirmou o então ainda vivo ditador.
E acrescentou: "E, se não queremos esta situação, temos então de desarmar os israelitas das suas capacidades e armamento nucleares".
Agora, um ano depois, o "todo-poderoso" ditador que chamava "ratos" aos seus opositores, foi ele mesmo encontrado escondido num buraco de esgotos, pedindo misericórdia e, nas suas últimas palavras registadas em video, perguntando: "sabes o que é certo e errado?"
Tarde demais para quem na verdade nunca conheceu essa distinção. A sua morte foi o oposto à sua arrogância de "rei dos reis": massacrado e vingado pelo seu próprio povo, jazendo à vista de todos no chão de uma armazém de congelados, sem que se saiba como e quando será até sepultado. Uma desonra para alguém que se achava o maior, mas um sinal da justiça de um Deus com o Qual não se brinca. Os videos mostram um Khadafi seminu, com as maõs literalmente cobertas de sangue - certamente simbolizando o sangue de muitos milhares que certamente mancham as suas mãos, mas muito mais a sua alma.
JUDEUS EXPULSOS DA LÍBIA
A comunidade judaica na Líbia tem a sua origem no terceiro século a.C. e o seu auge chegou aos 38.000 habitantes, apesar de sempre ter sido a menor das comunidades judaicas no Norte de África.
A maioria da população judia partiu da Líbia nos 20 anos que se seguiram à 2ª Guerra Mundial, embora algumas centenas ainda ali vivessem durante o golpe de estado dirigido por Kadhafi em 1969.
"Quando Kadhafi tomou o poder, uma das suas primeiras acções foi correr com os últimos 600 judeus para fora do país e confiscar as suas propriedades" - explica Meir Kahalon, o presidente da Organização Mundial dos Judeus Líbios, de 73 anos, cuja sede está em Or Yehuda, perto de Tel Aviv.
"Kadhafi cometeu o pior dos crimes contra os judeus ao arrasar completamente os cemitérios onde os nossos antepassados tinham sido sepultados, para construir no local" - afirmou Nashte Gilboa, um dos 180.000 judeus de origem líbia que agora vivem em Israel.
Quando o jovem coronel subiu ao poder em 1969, a comunidade judaica na Líbia já tinha sido dizimada pelos pogroms conduzidos pelos muçulmanos furiosos com o conflito israelo-árabe. Kadhafi tratou de confiscar a propriedade privada e comunitária judaica, retirar os direitos civis aos judeus e proibir os que se haviam refugiado no exterior de poderem retornar.
"O estrago que ele causou em 1969 é não ter permitido que os judeus regressassem; ele não permitiu que renovassem os seus passaportes" - afirmou Gerbi.
"Kadhafi destruiu os cemitérios judaicos em Tripoli e Benghazi. Converteu as sinagogas em mesquitas. Ele queria eliminar a nossa memória de 2 mil anos de história judaica na Líbia".
Os poucos judeus que ainda estavam na Líbia fugiram. Nenhum restava em 2002...
TENTATIVAS PARA AFUNDAR NAVIO CHEIO DE JUDEUS
Segundo um artigo de ontem no diário inglês Daily Mail, o ditador Kadhafi tentou afundar um transatlântico britânico que transportava passageiros judeus em 1973.
Segundo a notícia, Kadhafi deu ordens a um submarino egípcio para que torpedeasse o paquete Queen Elizabeth 2, que navegava entre Southampton e Israel, carregado de passageiros que celebravam o 25º aniversário do estabelecimento do moderno estado de Israel.
A medida tinha como alvo "reforçar a sua posição como revolucionário global e herói do mundo árabe" - afirma a notícia.
O submarino estava alegadamente sob controle líbio devido à idéia que as duas nações tinham na época de se unirem numa só. Contudo, quando o então presidente egípcio Anwar Saadat ouviu da tentativa, mandou abortar a operação.
Tivesse a operação tido sucesso - assim afirma a notícia - "teria sido mais uma terrível acção na galeria das infâmias de Kadhafi", que incluem o ataque ao avião em Lockerbie em 1988, o bombardeamento a um avião francês sobre o Chade em 1989, massacres ao seu próprio povo e guerras com países vizinhos.
Tivesse a operação tido sucesso - assim afirma a notícia - "teria sido mais uma terrível acção na galeria das infâmias de Kadhafi", que incluem o ataque ao avião em Lockerbie em 1988, o bombardeamento a um avião francês sobre o Chade em 1989, massacres ao seu próprio povo e guerras com países vizinhos.
"JUDEUS DE VOLTA PARA A EUROPA"
Durante a Guerra de Yom Kippur, em 1973, o irado Kadhafi sentiu-se traído pelo Egipto e pela Síria, que não o avisaram da guerra que preparavam contra Israel, afirmando que toda a terra de Israel deveria ser entregue aos palestinianos. E afirmou Kadhafi: "Só participarei numa guerra se o objectivo for expulsar os usurpadores (Israel) e enviar os judeus de volta para a Europa de onde eles vieram desde 1948 para colonizar uma terra árabe". Passados 38 anos destas afirmações de Kadhafi, Israel continua na sua terra e o ditador foi montar a sua tenda no inferno, de onde nunca mais regressará...
Shalom, Israel!
2 comentários:
As coisas acontecem no tempo exato, sempre alinhados com a Palavra Profética. Se para os judeus, o 7.º mês do calendário religioso (TISRI)é o tempo do julgamento, seria apenas coincidência o fato de Khadafi ter sido morto no final da Festa dos Tabernáculos? A respeito, dê uma olhada neste texto, http://misterio777.blogspot.com/2011/10/impressionante-morte-de-muammar-khadafi.html
O Kadaf era realmente um ser 100% diabólico. Eu lembro muito bem quando ele deu uma entrevista afirmando que: a Líbia estava pronta para ajudar os palestinos com Armas, Dinheiro, Sangue, Fogo e Espirito contra os Judeus. Mas hoje ele já deve estar ciente dos males que cometeu, é uma ida sem VOLTA.
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