Após 1.935 dias cativo pelo Hamas, o soldado israelita Gilad Schalit parece finalmente ver o caminho para casa, através de um doloroso acordo que permitirá que mais de 1000 terroristas voltem à rua para continuar os seus ataques de terrorismo contra Israel.
O gabinete do primeiro-ministro israelita votou ontem por larga maioria (26 votos a favor, 3 votos contra) a favor de uma troca de prisioneiros que permitirá a libertação de Gilad Schalit após 5 anos de cativeiro. O ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman, Uzi Landau, das Infraestruturas Nacionais e o próprio vice-primeiro-ministro Moshe Yaalon opuseram-se ao acordo.
"Este é um dia simbólico de felicidade misturada com tristeza. O governo foi bem sucedido após 5 anos e 1.935 longas noites para trazer Gilad de volta a casa" - afirmou Noam Shalit, pai do soldado, logo após o anúncio dos resultados da votação.
O acordo permitirá a libertação por parte de Israel de 1.027 prisioneiros árabes de segurança, incluindo centenas directamente envolvidos em sangrentos ataques terroristas que mataram centenas de vidas de cidadãos israelitas. O acordo exclui prisioneiros de alta patente do Hamas que Israel considerou demasiado perigosos para libertar.
Não foram dados detalhes acerca do momento exacto da troca de prisioneiros, mas um dos chefes do grupo terrorista Hamas informou que a mesma se dará dentro dos próximos 15 dias.
Não foram dados detalhes acerca do momento exacto da troca de prisioneiros, mas um dos chefes do grupo terrorista Hamas informou que a mesma se dará dentro dos próximos 15 dias.
"Queremos agradecer a todos quantos ficaram connosco dia e noite ao longo destes anos, neste enorme conflito. Também queremos agradecer aos milhões de apoiantes em Israel e no estrangeiro. No que toca a nós, tudo terá acabado quando virmos aqui o Gilad" - afirmou o pai do soldado capturado há 5 anos pelos terroristas do Hamas.
Nas palavras de Aviva, mãe de Gilad, "a alegria é indescritível, mas até vermos Gilad, manteremos as nossas emoções sob controle".
Nas palavras de Aviva, mãe de Gilad, "a alegria é indescritível, mas até vermos Gilad, manteremos as nossas emoções sob controle".
Landau, um dos ministros que votou contra o acordo disse: "Não hajam dúvidas: tanto a população como o governo estão orando pelo regresso seguro de Gilad (...) mas este acordo é um triunfo para o terrorismo e é perigosíssimo para a segurança de Israel".Não se entende como é que um governo que tanto tenta combater o terrorismo contra Israel é agora o "facilitador" do mesmo, ao libertar indivíduos com as mãos manchadas de sangue inocente!
Na primeira fase do acordo, 450 presos serão libertos e... para espanto de muitos, 280 desses bandidos tinham sentenças de prisão perpétua. Só esses bandidos a serem primeiramente libertos são os responsáveis pela morte de 599 israelitas!
A lista final deve ser hoje ainda publicada.
Todas as 27 mulheres priosioneiras serão libertas, incluindo Amana Muna, que seduziu um israelita de 16 anos - Ophir Nahum - através de chats na internet que levaram ao seu assassinato. Essa "beldade" será deportada para Gaza ou outro país.
O pai de Ophir - Shalom Nahum - ficou em estado de choque ao receber a notícia da libertação da autora do assassinato do seu filho: "Sentei-me diante da TV e sabia que eles iriam em breve anunciar a libertação da criminosa. Enquanto ouvia reconheci que era a decisão final, que o acordo já tinha sido assinado e que não havia como voltar atrás".
O pai de Ophir - Shalom Nahum - ficou em estado de choque ao receber a notícia da libertação da autora do assassinato do seu filho: "Sentei-me diante da TV e sabia que eles iriam em breve anunciar a libertação da criminosa. Enquanto ouvia reconheci que era a decisão final, que o acordo já tinha sido assinado e que não havia como voltar atrás".
Um dos líderes do Hamas já declarou entretanto que "compensa raptar soldados israelitas". Parece que sim. Para essa sub-espécie humana, trocar 1 simples soldado de Israel por 1.027 perigosos bandidos é um "negócio da China". E este acordo levará a que os terroristas tentem de todas as formas raptar mais israelitas, para assim conseguirem a libertação de mais umas boas centenas de terroristas...
Israel sempre tem pago um alto preço por cada vida humana. Mas quando negoceia com gente que não tem qualquer consideração pela mesma, talvez houvessem outras opções mais dolorosas para os terroristas, que afinal de contas acabaram por obter mais uma grande vitória.
Afinal, parece que o crime compensa mesmo...
Shalom, Israel!
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