A Fundação do Património do Muro Ocidental bloqueou a entrada da ponte Mugrabi que liga o Muro Ocidental (ou das Lamentações) ao Monte do Templo hoje pela manhã, uma medida que pode despoletar um conflito com a Jordânia. A ponte foi fechada ontem mesmo depois de uma ordem dada por um engenheiro civil que alertou sobre perigos de segurança.
A Fundação informou que estava apenas obedecendo a questões de segurança. Durante o fim de semana a Jordânia tinha avisado de que mudaria o seu estatuto na área, apesar de a ponte servir apenas para os judeus e os turistas.
Na semana passada o município de Jerusalém anunciou que o engenheiro responsável iria emitir uma ordem para que se fechasse a ponte de imediato, uma vez que a mesma oferece riscos de segurança, por ser altamente inflamável e em riscos de colapsar.
A estrutura temporária ainda tem de ser desmantelada, sendo que tal ainda não aconteceu devido aos receios do primeiro-ministro de que se levantem distúrbios com os muçulmanos.
A estrutura temporária ainda tem de ser desmantelada, sendo que tal ainda não aconteceu devido aos receios do primeiro-ministro de que se levantem distúrbios com os muçulmanos.
Há mais de um mês atrás que o engenheiro responsável avisou que a estrutura temporária feita em madeira corria riscos, sendo essa opinião fundamentada nas informações prestadas pelo chefe dos bombeiros de Jerusalém e por um perito na matéria. Os dois peritos chegaram à conclusão de que a ponte está feita com materiais inflamáveis que não satisfazem os requisitos necessários para a segurança.
A Waqf, a associação muçulmana responsável pela manutenção do Monte do Templo, informou que não foi consultada sobre o fecho da ponte: "Este é um assunto sensível" - afirmou o director da Waqf.
A Waqf, a associação muçulmana responsável pela manutenção do Monte do Templo, informou que não foi consultada sobre o fecho da ponte: "Este é um assunto sensível" - afirmou o director da Waqf.
"A ponte está muito próxima da mesquita. Os palestinianos, árabes e muçulmanos pelo mundo fora não irão ficar contentes com isto" - afirmou o responsável árabe, acrescentando que eles acharão que Israel estará tentando ferir a tradição islâmica com a desculpa de questões de segurança.
Centenas de religiosos, turistas e membros das forças de segurança passam pela ponte todos os dias. Uma vez que a ponte está fechada, os judeus não terão permissão para subir ao Monte do Templo. O engenheiro responsável informou que a área ficará completamente fechada, com excepção das forças de segurança que poderão utilizar a ponte para casos urgentes, como o de conflitos na esplanada.
Centenas de religiosos, turistas e membros das forças de segurança passam pela ponte todos os dias. Uma vez que a ponte está fechada, os judeus não terão permissão para subir ao Monte do Templo. O engenheiro responsável informou que a área ficará completamente fechada, com excepção das forças de segurança que poderão utilizar a ponte para casos urgentes, como o de conflitos na esplanada.
Esta decisão gerou entretanto uma acesa discussão no parlamento e entre activistas da direita.
este é o acesso que temos usado para subir ao Monte |
"Israel não sabe como expressar a sua própria independência na sua própria capital" - afirmou Yehudah Glick, fundador e chairman da Fundação do Património do Monte do Templo, que defende o acesso dos judeus ao local. Ele disse que no passado, quando construções no local causaram o fecho da ponte Mugrabi, os turistas não muçulmanos e os peregrinos tiveram autorização para usar o portão das Correntes. uma das 12 entradas para o Monte do Templo. Ontem esse acesso não foi disponibilizado.
O deputado Uri Ariel, do partido da União Nacional, apelou à imediata demolição da ponte para que se comece a construção de uma alternativa segura.
O deputado Uri Ariel, do partido da União Nacional, apelou à imediata demolição da ponte para que se comece a construção de uma alternativa segura.
"Mas mesmo assim, seria inconcebível que durante a construção os judeus sejam impedidos de subir ao Monte do Templo nem que seja por um minuto, e o trabalho de construção nunca deveria ser uma desculpa para tal" - acrescentou.
O assunto de uma ponte de substituição e da coordenação com as autoridades muçulmanas tinha sido marcado para discussão no Tribunal Supremo de Justiça em Junho passado, mas o assunto foi adiado para 28 de Dezembro. Realmente quando subimos a ponte em Agosto passado notámos uma certa fragilidade na mesma, mas esperamos que o governo de Israel não ceda às chantagens habituais dos árabes e avance com uma boa alternativa.
O assunto de uma ponte de substituição e da coordenação com as autoridades muçulmanas tinha sido marcado para discussão no Tribunal Supremo de Justiça em Junho passado, mas o assunto foi adiado para 28 de Dezembro. Realmente quando subimos a ponte em Agosto passado notámos uma certa fragilidade na mesma, mas esperamos que o governo de Israel não ceda às chantagens habituais dos árabes e avance com uma boa alternativa.
Será esta mais uma fonte de conflito? É muito provável que sim, uma vez que os árabes são capazes de levantar uma revolta por um simples prego que os israelitas preguem em qualquer pedaço de madeira que se situe neste local alegadamente tão sagrado para eles, mas verdadeiramente especial para os judeus.
Shalom, Israel!
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